Modelo de IA foi treinado usando 27 mil documentos ligados à Igreja Católica e está disponível em mais de 165 países e em mais de 50 idiomas
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A inteligência artificial já está presente em diversos momentos do nosso dia a dia. A ferramenta tem sido amplamente utilizada para buscas e até mesmo para tratar de temas considerados mais sensíveis, como é o caso da religião.
A empresa Longbeard desenvolveu o que chamou de IA católica. A Magisterium AI busca oferecer conselhos espirituais para os fiéis através de um chatbot, algo muito semelhante com o ChatGPT, por exemplo.
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Ferramenta está disponível em mais de 50 idiomas
De acordo com reportagem do The Washington Post, o modelo foi treinado usando 27 mil documentos ligados à Igreja Católica. Foram utilizados apenas textos que mencionam momentos ou ritos de passagem importantes para a religião. O fundador do Longbeard, Matthew Harvey Sanders, afirma que “são os papas do passado e os papas de hoje falando através da IA”.
Um conselho acadêmico de oito pessoas é responsável por decidir quais documentos são incluídos na ferramenta. A IA foi recentemente incorporada ao Hallow, um popular aplicativo de oração cristã, oferecendo a mais usuários uma maneira direta de interagir com o chatbot.

A empresa diz que já tem 100 mil usuários mensais e defende o uso da inteligência artificial como forma de ajudar os fiéis a entenderem os fundamentos da fé e seus princípios mais misteriosos. A Magisterium AI está disponível em mais de 165 países e em mais de 50 idiomas.
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- Apesar de estar crescendo, o uso da IA com fins religiosos desperta intensas discussões.
- Recentemente, o Papa Leão XIV afirmou que a inteligência artificial poderia prejudicar a dignidade humana.
- Segundo o líder da Igreja Católica, “a sabedoria autêntica tem mais a ver com o reconhecimento do verdadeiro significado da vida do que com a disponibilidade de dados”.
- O posicionamento do pontífice é seguido por milhões de religiosos e fiéis.
- Mas há também quem defenda o uso da ferramenta.
- Bispos de Maryland, nos Estados Unidos, por exemplo, publicaram uma carta aberta defendendo que a tecnologia pode contribuir para o bem comum.
- De acordo com eles, “como a imprensa, o rádio ou a internet, a IA é uma ferramenta e as ferramentas podem ser direcionadas para a santidade, a cura e o desenvolvimento humano”.
Colaboração para o Olhar Digital
Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.
Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.
