As três embarcações foram enviadas para a região para combater organizações que operam o tráfico de drogas da América do Sul para os EUA
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As tensões entre Estados Unidos e Venezuela aumentaram nos últimos dias. No início de agosto, a Casa Branca anunciou uma recompensa de US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) por informações que levem à prisão ou condenação de Nicolás Maduro.
Segundo a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, o líder venezuelano é um dos “maiores narcotraficantes do mundo” e representa uma ameaça à segurança nacional. Por conta disso, os norte-americanos ainda deslocaram três navios de guerra para a costa do país sul-americano.

Combate ao tráfico de drogas na região
- Oficialmente, as embarcações teriam como objetivo o combate a organizações que operam o tráfico de drogas da América do Sul para os EUA, classificadas por Washington como organizações terroristas.
- Nesta semana, a porta-voz do governo Trump, Karoline Leavitt, disse que o país iria usar “toda a força” contra o regime de Maduro.
- Os navios enviados para a região são destróiers com sistemas de combate Aegis: USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson.
- Não está clara a localização exata destas embarcações, nem qual será a posição final delas na região.
- Maduro mobilizou suas tropas e prometeu reagir ao movimento da Casa Branca.
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Navios têm sistema contra ataques químicos, biológicos e radioativos
Os três navios pertencem à classe Arleigh Burke, sendo capazes de operar em diferentes tipos de missões, conduzindo ataques contra aeronaves, submarinos e disparando também contra alvos terrestres. Os equipamentos contam com artilharia guiada por computadores e radares de ponta.
Eles também possuem dois hangares para helicópteros MH-60 Seahawk, desenvolvidos especialmente para a Marinha. Os locais também podem receber drones. Outros sistemas de proteção do navio incluem até a proteção dos equipamentos eletrônicos contra pulsos eletromagnéticos empregados por inimigos para danificar os navios.

Estas embarcações ainda contam com um sistema de filtragem de ar para proteção contra ataques químicos, biológicos e radioativos. Há compartimentos pressurizados, escotilhas duplas com câmaras de ar e até sistemas de lavagem para descontaminação de indivíduos eventualmente expostos. As informações são do G1.
Colaboração para o Olhar Digital
Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.
Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.
