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Amazon aposta em IA neurossimbólica para aprimorar sistemas próprios

Amazon aposta em IA neurossimbólica para aprimorar sistemas próprios

Tudo sobre Inteligência Artificial

Um modelo híbrido de inteligência artificial (IA), conhecido como IA neurossimbólica, está ganhando espaço na Amazon e impulsionando desde o assistente de compras Rufus até robôs avançados em centros de distribuição, segundo o The Wall Street Journal. A tecnologia combina redes neurais com raciocínio simbólico, que usa lógica e códigos para resolver problemas.

Robô Vulcan, da Amazon, em ação
Robô Vulcan, da Amazon, implantado no centro de distribuição da empresa em Hamburgo (Alemanha), emprega raciocínio automatizado para otimizar o espaço nas caixas e identificar itens sem a necessidade de escanear códigos de barras (Imagem: Amazon)

Enquanto ferramentas, como o ChatGPT, são eficazes em prever palavras, ainda podem errar com confiança quando têm poucos exemplos de referência. “Não é um problema que possa ser resolvido apenas com mais computação, pois teoremas matemáticos definem essas limitações”, disse Grant Passmore, cofundador e co-CEO da Imandra, startup de IA, ao periódico.

“A IA neurossimbólica é a solução porque combina a modelagem estatística dos LLMs [modelos de linguagem grande] com a abordagem lógica e axiomática do raciocínio simbólico.”

Segundo Passmore, a abordagem também reduz custos, pois divide tarefas entre GPUs, para entendimento de linguagem, e CPUs, para raciocínio e verificação. A Amazon tem cerca de 20 equipes trabalhando em aplicações desse tipo de raciocínio.

IA “tunada” na Amazon

Tecnologia combina redes neurais com raciocínio simbólico, que usa lógica e códigos para resolver problemas (Imagem: Rodrigo Mozelli [gerado com IA]/Olhar Digital)

No último dia 6, a Amazon anunciou o recurso Automated Reasoning Checks, que, segundo a empresa, reduz “alucinações” de IA e identifica respostas corretas com até 99% de precisão. A tecnologia pode formalizar verdades em áreas, como saúde ou políticas de devolução, e ser aplicada a sistemas multiagente.

Briga entre redes neurais e inteligência artificial clássica

O debate entre redes neurais e IA clássica persiste. Geoffrey Hinton, pioneiro da IA, disse, em 2023, que “pessoas são como esses grandes modelos de linguagem: elas simplesmente inventam coisas” e que não há fronteira rígida entre memória verdadeira e falsa.

Já Gary Marcus, cientista cognitivo, defende que sistemas híbridos são o futuro: “Nem redes neurais, nem IA clássica, podem realmente se sustentar sozinhas. Precisamos encontrar formas de uni-las… acredito que o momento da IA neurossimbólica finalmente chegou.”

Debate entre redes neurais e IA clássica persiste (Imagem: NicoElNino/Shutterstock)

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