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Você já fez um processo seletivo com IA? Estudo da USP traz alertas

Você já fez um processo seletivo com IA? Estudo da USP traz alertas

Tudo sobre Inteligência Artificial

Uma recente pesquisa da USP revela os impactos da adoção da inteligência artificial (IA) em processos seletivos. Segundo o estudo, detalhado no Jornal da USP e defendido no doutorado da pesquisadora Humberta Silva, apesar da maior agilidade, padronização e redução de custos, o uso da IA traz desafios importantes – como vieses algorítmicos, discriminação, redução da diversidade organizacional e desumanização da experiência dos candidatos.

O trabalho aponta ainda que o papel dos recrutadores vem se modificando: eles passam da decisão para a supervisão dos sistemas automatizados.

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Os desafios da inteligência artificial no processo seletivo

A tese detalha que a IA, apesar de seus benefícios, não é neutra, pois reflete os vieses presentes nos dados e nos programadores. Isso pode reproduzir desigualdades sociais e dificultar a análise subjetiva das capacidades dos candidatos. Humberta Silva alerta:

“O processo está mais distante e desumanizado. Com isso, há limitações para uma análise precisa das capacidades do candidato pela dificuldade em identificar aspectos subjetivos.”

Mãos de robô e de uma pessoa tocando seus indicadores
IA em processos seletivos traz alguns desafios. (Imagem: Gumbariya/Shutterstock)

Entre os principais problemas identificados no estudo, destacam-se:

Recomendações para o uso ético da IA nos processos seletivos

A pesquisa indica que a solução envolve supervisão humana, ética e sensibilidade ao contexto social para evitar a reprodução de desigualdades estruturais.

Para isso, destaca:

Leia mais:

Além disso, a pesquisa ressalta o impacto negativo da desigualdade no acesso à tecnologia, especialmente no Brasil, onde muitos candidatos ficam automaticamente excluídos por critérios automatizados pouco transparentes ou culturalmente restritos.

IA pode reproduzir discriminação por gênero, raça, classe e origem. (Imagem: Shutter2U/iStock)

A tese de Humberta Silva, defendida na Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) da USP, envolve uma análise qualitativa detalhada de estudos comunitários e múltiplos casos no Brasil e na Alemanha, utilizando metodologias de codificação avançada para mapear consequências práticas e éticas do uso da inteligência artificial em recursos humanos.

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