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Sequestrada e esfaqueada após “julgamento” do tráfico, mulher foge de cativeiro e três são presos

Khrisna recebe os primeiros socorros após escapar de cativeiro onde seria executada/Foto: ContilNet

Khrisna Laura Freitas Borges, de 24 anos, foi sequestrada e sentenciada à morte após ser acusada por criminosos de se envolver com um homem casado. O crime ocorreu na tarde desta quinta-feira (10), na Rua Rio Grande do Sul, no bairro Preventório, em Rio Branco.

Segundo informações da polícia, Khrisna foi mantida refém em uma boca de fumo localizada próxima a uma quadra do bairro, onde foi “julgada” pelos criminosos por supostamente manter um relacionamento com o marido de uma traficante. Durante a tentativa de execução, ela foi atingida por uma facada profunda no braço direito, mas conseguiu se desvencilhar dos agressores e fugir correndo pela Rua Rio Grande do Sul.

Khrisna recebe os primeiros socorros após escapar de cativeiro onde seria executada/Foto: ContilNet

Um policial civil à paisana que passava pelo local percebeu a movimentação suspeita e interveio, dando voz de prisão aos suspeitos: Edmar Alves Roiz, Efraim Costa da Silva e Carlos Arthur de Souza Santos. Nesse momento, a vítima, coberta de sangue, caiu próximo a uma unidade de saúde. O agente solicitou apoio ao 1º Batalhão da Polícia Militar, que enviou duas viaturas — uma de ronda ostensiva e outra da Força Tática.

Os três homens foram encaminhados à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde ficarão à disposição da Justiça e responderão pelos crimes cometidos.

Paramédicos do Samu conduzem vítima ao pronto-socorro; estado de saúde é estável/Foto: ContilNet

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e enviou uma ambulância de suporte básico ao local. Os paramédicos prestaram os primeiros socorros e conduziram Khrisna ao pronto-socorro de Rio Branco. Seu estado de saúde é considerado estável.

O caso está, inicialmente, sob responsabilidade da equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil e, posteriormente, será repassado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que dará continuidade às investigações.

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