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Policia diz que ameaça de ataque de facção à Expoacre partiu de adolescente: “Queira causar pânico”

Mensagem foi enviada por um adolescente/Foto: Reprodução

Em nota enviada à imprensa nesta quinta-feira (31), a Polícia Civil do Acre afirmou que identificou o autor de algumas mensagens espalhadas em grupos de WhatsApp e divulgadas na imprensa contendo ameaças de ataque de uma suposta facção criminosa ao parque de exposições onde acontece a Expoacre 2025, em Rio Branco.

Mensagem foi enviada por um adolescente/Foto: Reprodução

“O conteúdo, amplamente divulgado inclusive por veículos de imprensa, afirmava que integrantes de facções estariam sendo convocados a comparecer armados com armas brancas ao evento, a fim de não chamar a atenção das forças de segurança e promover ataques contra membros de grupos rivais”, explicou a polícia.

O autor se trata de um adolescente que admitiu a autoria das postagens. “O menor foi conduzido à delegacia, ouvido pela autoridade policial e, posteriormente, liberado, conforme previsto na legislação aplicável”, destaca o órgão.

“Apurações preliminares apontam que as publicações tinham como objetivo principal causar alarde e pânico entre a população, especialmente entre os frequentadores da feira”, acrescenta.

Por fim, a polícia deixou claro que não há qualquer ameaça real de ataque à feira e/ou participantes.

VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA:

NOTA À IMPRENSA – POLÍCIA CIVIL DO ACRE

A Polícia Civil do Estado do Acre informa que, nesta quinta-feira (31), identificou o autor das mensagens contendo ameaças que circularam nos últimos dias em redes sociais, nas quais se atribuía a uma organização criminosa a intenção de realizar ataques durante a Expoacre, no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco.

O conteúdo, amplamente divulgado inclusive por veículos de imprensa, afirmava que integrantes de facções estariam sendo convocados a comparecer armados com armas brancas ao evento, a fim de não chamar a atenção das forças de segurança e promover ataques contra membros de grupos rivais.

As investigações conduzidas pela DRACO (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) levaram à identificação do autor das mensagens: um adolescente, que admitiu a autoria das postagens. O menor foi conduzido à delegacia, ouvido pela autoridade policial e, posteriormente, liberado, conforme previsto na legislação aplicável.

Apurações preliminares apontam que as publicações tinham como objetivo principal causar alarde e pânico entre a população, especialmente entre os frequentadores da feira.

Ao término das diligências, o caso será encaminhado ao Poder Judiciário com as medidas legais cabíveis, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A Polícia Civil do Acre esclarece que não há qualquer indício de plano real de ataque por parte de facções criminosas e reforça que as forças de segurança seguem atuando com rigor e responsabilidade para garantir a ordem pública e a tranquilidade da população.

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