Olhar Digital > Pro > Painéis solares são instalados em ilha brasileira mais distante da costa
O arquipélago de Trindade e Martim Vaz pertence ao Espírito Santo, mas fica a cerca de 1.200 quilômetros de distância da capital Vitória
O Brasil é conhecido por seu tamanho continental. Mas você sabia que o nosso país também conta com ilhas? Não estamos falando de Fernando de Noronha, mas sim do arquipélago de Trindade e Martim Vaz, localizado no Oceano Atlântico.
O local pertence ao Espírito Santo, mas fica a cerca de 1.200 quilômetros de distância da capital Vitória. Esse isolamento faz com que a infraestrutura da região seja precária. Um cenário que começa a mudar com a chegada de painéis solares.

Painéis solares irão evitar a queima de combustível fóssil na ilha
No total, 480 placas solares foram instaladas na ilha. Elas fazem parte de um projeto de construção de uma usina solar na região. Os trabalhos já começaram e a energia limpa substituiu o gerador a diesel que operava até agora.
As estruturas são monitoradas da usina de Itaipu, no Paraná. Os técnicos ficam de olho se tudo está funcionando corretamente e, caso ocorra algum problema, as falhas podem ser corrigidas de forma remota.
O acesso ao arquipélago de Trindade e Martim Vaz é restrito. O local é usado por pesquisadores em estudos ambientais e na área da saúde. A chegada dos equipamentos significa que os trabalhos agora serão feitos a partir do uso de energia limpa.
Um dos focos dos estudos realizados na ilha são atividades anticâncer, além da testagem de novos antibióticos, antifúngicos, tratamentos para malária, chagas e outras doenças. Segundo os pesquisadores, a usina fotovoltaica vai trazer independência energética para a ilha, evitando a queima de combustível fóssil.
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Montagem da usina fotovoltaica foi um verdadeiro desafio
- O processo de transporte dos painéis solares para a ilha não foi fácil.
- Foram cinco dias para o navio da Marinha percorrer 1,5 mil km do Rio de Janeiro até o território mais isolado do Brasil.
- O peso total dos equipamentos era de 50 toneladas.
- Outra dificuldade foi o fato do arquipélago não possuir nenhum porto.
- Por conta disso, um helicóptero precisou içar as peças e realizar o desembarque.
- As informações são do G1.
Colaboração para o Olhar Digital
Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.