Tecnologia é capaz de guiar as células responsáveis por destruir ameaças ao organismo diretamente até o câncer e em tempo recorde

Imagem: Elnur/Shutterstock

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A inteligência artificial pode ter dado mais um passo na luta contra o câncer. Pesquisadores da Universidade Técnica da Dinamarca (DTU) desenvolveram uma IA capaz de criar proteínas que reprogramam o sistema imunológico para atacar as células tumorais.

Segundo os cientistas, esta ferramenta age de forma precisa e não causa qualquer tipo de efeito colateral. Por isso, ela tem potencial para acelerar e tornar mais preciso o desenvolvimento de imunoterapias, com aplicações personalizadas para cada tipo de câncer.

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IA cria condições de detectar o câncer de forma eficaz (Imagem: Lightspring/Shutterstock)

Identificação do câncer acontece em menos tempo

Segundo a equipe responsável pelo trabalho, o sistema é capaz de guiar as células T, responsáveis por identificar e destruir ameaças ao organismo, diretamente até o câncer. Outra vantagem é que isso acontece em tempo recorde.

Os cientistas explicam que, em vez de depender de um processo longo e complexo de identificação de receptores naturais, algo que pode levar anos, a plataforma utiliza IA para projetar pequenas proteínas, chamadas miniligantes. Elas se ligam a alvos específicos nas células tumorais.

Inteligência artificial tem sido amplamente utilizada pela medicina (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Ao modificar geneticamente as células de defesa para reconhecerem tumores, os cientistas criaram uma nova forma de imunoterapia. Ela recebeu o nome de células IMPAC-T e foi descrita em estudo publicado na revista Science.

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Resultados do estudo podem ajudar na criação de nova forma de tratamento contra tumores (Imagem: Ebrahim Lotfi/Shutterstock)

Como funciona o tratamento

  • Embora os resultados sejam promissores, a equipe estima que ainda levará cerca de cinco anos até que os primeiros testes clínicos com humanos sejam iniciados.
  • Quando estiver pronto para uso médico, o tratamento seguirá um processo semelhante ao das terapias com células CAR-T.
  • Ele funcionará a partir da coleta do sangue do paciente.
  • Após, as células T são isoladas e modificadas em laboratório com os miniligantes criados pela IA.
  • Por fim, essas células reprogramadas são devolvidas ao corpo, onde passam a trabalhar na identificação e destruição do câncer.

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.