Mesmo com alerta da Fiocruz, Sesacre afirma que há leitos pediátricos disponíveis no Acre

Apesar da situação estar sob controle, a Sesacre afirmou que mantém vigilância constante sobre o cenário

Após a publicação de um boletim da Fiocruz que incluiu o Acre na lista de estados em alerta para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente entre o público infantil, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) divulgou um posicionamento nesta sexta-feira, dia 19, destacando que, apesar do panorama nacional, a rede pública de saúde no estado mantém leitos pediátricos disponíveis.

Secretaria garante que sistema de saúde está absorvendo a demanda/Foto: Reprodução

Informações da Central de Regulação de Leitos Pediátricos, que cobrem o período de 1º a 17 de julho de 2025, indicam que não houve um aumento relevante nas hospitalizações por doenças respiratórias. Segundo os dados, a estrutura hospitalar tem conseguido atender à demanda de forma eficaz, sem apresentar sinais de sobrecarga.

Durante os dias analisados, a Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI PED) oscilou entre nenhum e seis leitos livres por dia, encerrando o dia 17 com quatro unidades disponíveis. A Unidade de Cuidados Intermediários Pediátricos (UCI PED) apresentou estabilidade, com vagas variando entre duas e sete por dia. Já a Enfermaria Pediátrica mostrou uma oferta entre zero e 22 leitos vagos diariamente, terminando o dia 17 com nove leitos desocupados.

De acordo com a Secretaria, atualmente há disponibilidade diária para receber pacientes pediátricos, e o sistema estadual de saúde continua conseguindo atender com eficiência às internações, sobretudo nos casos relacionados a problemas respiratórios em crianças.

Apesar da situação estar sob controle, a Sesacre afirmou que mantém vigilância constante sobre o cenário, com o objetivo de garantir atendimento seguro e imediato para as crianças que necessitarem de cuidados médicos.

O levantamento da Fiocruz divulgado nesta semana também incluiu a cidade de Rio Branco entre as 18 capitais brasileiras com maior incidência de casos de SRAG. Segundo o boletim, os menores de idade seguem sendo os mais afetados, com predominância de infecções causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Mesmo assim, a Secretaria reforçou que, até agora, não há evidências de aumento anormal nas internações pediátricas em território acreano.