Ferramenta desenvolvida em Cambridge usa testes simples para prever progressão da doença e pode reduzir diagnósticos invasivos e equivocados

Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock

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Cientistas da Universidade de Cambridge desenvolveram uma ferramenta de inteligência artificial (IA) que prevê com alta precisão – cerca de 82% – se pessoas com sinais iniciais de demência evoluirão para Alzheimer.

Utilizando apenas testes cognitivos e exames de ressonância magnética, a IA supera em até três vezes os métodos clínicos atuais, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais acessível a exames caros, como PET e punção lombar.

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O estudo foi publicado na revista eClinicalMedicine.

Diminuição do hipocampo é importante sinal de Alzheimer
Diagnóstico de Alzheimer fica mais acessível com ajuda da inteligência artificial (Imagem: Atthapon Raksthaput/Shutterstock)

Menos diagnósticos errados

  • O modelo foi testado em dados de mais de 1.900 pessoas no Reino Unido, Cingapura e EUA, e demonstrou não só prever com acurácia a progressão para Alzheimer, mas também estratificar os pacientes em três grupos: estáveis, com progressão lenta e com progressão rápida.
  • Essa previsão pode orientar intervenções precoces e reduzir diagnósticos errados ou tardios.
  • Além disso, a ferramenta ajuda a distinguir pacientes que apresentam sintomas semelhantes aos da demência, mas que permanecem estáveis, muitas vezes por condições como ansiedade ou depressão.

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Modelo identifica quem realmente corre risco de desenvolver a doença, evitando alarmes falsos e priorizando quem precisa de cuidado urgente. (Imagem: SewCreamStudio/Shutterstock)

Tratamentos mais eficazes

Segundo a pesquisadora Zoe Kourtzi, o modelo pode otimizar recursos da saúde, melhorar o bem-estar dos pacientes e abrir caminhos para tratamentos personalizados.

A equipe planeja agora expandir o uso da IA para prever outras formas de demência e incluir novos tipos de dados, como exames de sangue, com o objetivo de acelerar o diagnóstico e facilitar o desenvolvimento de novos medicamentos.

Pessoa com jaleco de médico e com um estetoscópio envolto no pescoço fingindo que
IA antecipa progressão da doença e ajuda médicos a escolher o melhor caminho clínico desde os primeiros sintomas (Imagem: Natali _ Mis/Shutterstock)

Leandro Costa Criscuolo

Colaboração para o Olhar Digital

Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.