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IA é nova aliada nos tratamentos conta tumores

IA é nova aliada nos tratamentos conta tumores

Tudo sobre Inteligência Artificial

Um dos maiores obstáculos na imunoterapia contra o câncer é a dificuldade de personalizar o tratamento: encontrar, entre milhões de células do sistema imune, aquelas que conseguem identificar um tumor específico, pode levar anos e nem sempre dá certo. Agora, uma nova plataforma de inteligência artificial (IA) pode reduzir esse processo para poucas semanas.

A tecnologia, desenvolvida por cientistas da Universidade Técnica da Dinamarca (DTU) e do Scripps Research Institute, projeta em computador proteínas personalizadas, chamadas minibindres. Essas proteínas funcionam como “chaves moleculares” que se ligam a alvos cancerígenos e guiam as células T do paciente para eliminá-los, segundo informações do EurekAlert.

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Inteligência artificial e saúde
Tecnologia projeta, em computador, proteínas personalizadas, chamadas minibindres (Imagem: Andrey_Popov/Shutterstock)

Testes e funcionamento da inteligência artificial

Nos testes de laboratório, a IA foi usada para criar um minibinder contra o alvo NY-ESO-1, comum em diversos tipos de câncer. A proteína projetada foi inserida em células T, dando origem às chamadas IMPAC-T cells, que se mostraram altamente eficazes na destruição de células cancerígenas.

“Foi incrível ver algo gerado puramente no computador funcionar tão bem no laboratório”, afirma Kristoffer Haurum Johansen, pesquisador da DTU e coautor do estudo publicado na Science.

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Nos testes de laboratório, a IA foi usada para criar um minibinder contra o alvo NY-ESO-1, comum em diversos tipos de câncer (Imagem: tadamichi/Shutterstock)

Tratamento contra o câncer em humanos

A previsão dos cientistas é que os primeiros testes em humanos comecem em até cinco anos. O procedimento seria semelhante ao de terapias com células CAR-T: o paciente fornece uma amostra de sangue, suas células T são modificadas com os minibindres criados por IA e, depois, reinseridas no organismo.

A técnica também foi testada com sucesso em um caso real de melanoma metastático, mostrando que a plataforma pode ser aplicada a diferentes tipos de câncer.
“Estamos criando um novo conjunto de olhos para o sistema imunológico”, diz Timothy P. Jenkins, da DTU. “E fazemos isso em velocidade inédita.”

Previsão dos cientistas é que os primeiros testes em humanos comecem em até cinco anos (Imagem: Jezperklauzen/iStock)
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