Caso suspeito de sarampo é descartado em Cruzeiro do Sul, mas Acre segue em emergência

Segundo o secretário municipal de Saúde, Marcelo Siqueira, apesar do resultado negativo, a investigação continuará

A Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, confirmou nesta quinta-feira (17) que o caso suspeito de sarampo em investigação no município teve resultado negativo. A notícia alivia momentaneamente a população local, mas a vigilância segue intensificada diante do risco iminente de reintrodução da doença no estado, especialmente pela proximidade com a Bolívia, país vizinho que ainda registra casos ativos de sarampo.

As autoridades de saúde fizeram ainda um apelo para que a população mantenha o cartão de vacinação atualizado: Foto/ Reprodução

Segundo o secretário municipal de Saúde, Marcelo Siqueira, apesar do resultado negativo, a investigação continuará para identificar outras possíveis causas dos sintomas apresentados, como a catapora. “O resultado do caso investigado deu negativo, mas agora será aberta uma investigação para outras condições, como a catapora, por exemplo. Isso não nos impede de seguir com os cuidados, já que a Bolívia, um país vizinho, continua notificando casos de sarampo. A melhor forma de prevenção segue sendo a vacinação. Se você ainda não se vacinou, procure a unidade básica de saúde mais próxima da sua residência”, alertou o secretário.

Outros municípios acreanos, como Feijó, Assis Brasil e Sena Madureira, também têm casos suspeitos em investigação, cujos resultados ainda não foram divulgados.

Diante do cenário de risco, o governador Gladson Cameli decretou estado de emergência em saúde pública no Acre, com validade de 90 dias. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado também nesta quinta-feira (17) e tem como objetivo agilizar ações de prevenção, vigilância e resposta a possíveis novos casos.

As autoridades de saúde fizeram ainda um apelo para que a população mantenha o cartão de vacinação atualizado e fique atenta aos sintomas do sarampo, como febre, manchas vermelhas na pele, tosse e conjuntivite. A imunização segue sendo a forma mais eficaz de proteger a comunidade e conter o avanço da doença.