Acusado de matar a acreana Juliana Valdivino, com 18 anos na época, Djavanderson da Silva Almeida vai a júri popular nesta sexta-feira (11). O julgamento ocorre no Fórum de Cuiabá, no Mato Grosso, quase um ano após o crime.
Juliana era natural de Porto Acre, e foi vítima de feminicídio em agosto de 2023, no município de Paranatinga, Mato Grosso. Segundo as investigações, ela foi queimada viva pelo então companheiro, após tentar encerrar o relacionamento e pedir ajuda para retornar ao Acre.

Juliana teve 90% do corpo queimado/ Foto: Reprodução
Segundo informações, ainda adolescente, Juliana foi levada para morar em Cuiabá pelos pais, que temiam o relacionamento da filha com Djavanderson. Mesmo após a mudança, o relacionamento continuou e em 2023, o casal passou a viver junto na cidade de Paranatinga.
O crime aconteceu dias depois de a jovem manifestar intenção de buscar uma medida protetiva, após ameaças. Antes de cometer o ato, Djavanderson comprou gasolina em um posto de combustível e foi até a casa onde Juliana estava. De acordo com depoimentos, ele tentou simular um acidente, mas a vítima resistiu e acabou sendo brutalmente agredida e incendiada.
Juliana foi internada com queimaduras graves, que atingiram 90% do seu corpo, e chegou a ficar 16 dias, não resistindo ao seu estado delicado de saúde, morreu na unidade.