O nome de D.A.A.M, que já possui histórico com a Justiça do Acre por crimes de violência doméstica e foi detido anteriormente no Rio de Janeiro como foragido, voltou a ser pauta em uma denúncia veiculada em um grupo de Facebook, o “Gastronomia no Acre”.
A postagem detalha uma série de acusações que incluem fraudes financeiras, apropriação indébita e a suposta comercialização de substâncias ilícitas.
A denúncia, feita por um indivíduo que se identificou como amigo de infância do acusado, alega que ele teria se mudado para São Paulo após fugir do Rio de Janeiro e Curitiba, onde estaria “jurado de morte por vender carro roubado e clonado”. O texto da postagem descreve como o denunciante teria oferecido ajuda a ele, incluindo aluguel de moradia e compra de móveis, além de permitir o uso de suas próprias contas bancárias para recebimento de valores.
“Dava até minhas contas para receber dinheiro dos carros que vendia porque não tem nenhuma conta, todas bloqueadas por fraude”, relata o denunciante na publicação. A pessoa afirma ter vendido seu próprio carro e moto para adquirir um veículo do acusado, e que um carro emprestado a ele em 16 de junho não teria sido devolvido. A denúncia também menciona o roubo de uma máquina de lavar e a venda de um colchão de casal que havia sido emprestado.
Comercialização de anabolizantes falsos
Um ponto de destaque na denúncia é o alerta sobre a suposta venda de produtos farmacêuticos ilegais e falsificados. A postagem afirma que o homem estaria comercializando “anabolizantes falsos, Opempic, Mounjaro, tudo falso e mesmo assim a pessoa paga e ele não entrega”. O denunciante ressalta que muitos clientes, inclusive do Acre, teriam pago pelos produtos e não os recebido.
Embora a denúncia tenha surgido na publicação, informações públicas em documentos jurídicos procurados pelo ContilNet indicam que o acusado esteve envolvido em um processo relacionado à importação de medicamentos sem registro na ANVISA, incluindo ampolas de anabolizantes.
