Qualidade do ar em Brasiléia, Rio Branco e Cruzeiro do Sul ultrapassa limite seguro da OMS

Embora a qualidade do ar ainda esteja classificada como “moderada”, especialistas alertam que essa condição já representa riscos à saúde de grupos mais vulneráveis

Neste sábado (5), os índices de poluição atmosférica em diversas cidades do Acre ultrapassaram os limites considerados seguros pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Informações extraídas da plataforma internacional IQAir, responsável pelo monitoramento global de partículas suspensas no ar, revelam que os níveis de material particulado fino (PM2.5) estão consideravelmente elevados em municípios como Brasiléia, Rio Branco e Cruzeiro do Sul.

A capital acreana está entre as cidades mais poluídas do estado neste sábado/ Foto: ContilNet

Brasiléia lidera com o pior índice no estado, registrando uma média de 19,1 microgramas por metro cúbico (µg/m³), valor que corresponde a quase quatro vezes o máximo recomendado pela OMS para exposição diária. Na capital, Rio Branco, a medição alcançou 16,6 µg/m³ — o mais alto da semana — ultrapassando em mais de três vezes o nível considerado ideal. Em Cruzeiro do Sul, a concentração de partículas é de 14,5 µg/m³, 2,5 vezes acima do parâmetro, e os dados indicam uma tendência de piora, com expectativa de aumento próximo a 31% até o fim da próxima semana.

Embora a qualidade do ar ainda esteja classificada como “moderada”, especialistas alertam que essa condição já representa riscos à saúde de grupos mais vulneráveis, como pessoas com doenças respiratórias, crianças e idosos. Entre as orientações estão o uso de máscaras ao ar livre, a preferência por ambientes internos com purificadores de ar e a limitação de exercícios físicos em áreas abertas.

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