Livro analisa como o cinema pernambucano virou potência global

O livro A Potência do Cinema Pernambucano, escrito por Diego Medeiros, especialista em Direito Audiovisual no Brasil, foi pré-lançado durante a edição deste ano do Festival de Cannes. Na obra, o autor analisa os fatores históricos, artísticos, culturais, socioeconômicos e políticos que contribuíram para transformar o cinema pernambucano em um dos mais premiados e influentes do país.

“O cinema pernambucano é de resistência, persistência e pioneirismo e o livro retrata esse ecossistema fértil, expansivo, múltiplo e vencedor de prêmios e reconhecimento — um case de sucesso a ser conhecido e estudado”, afirma Diego.

O pré-lançamento do livro aconteceu em um momento especial para o audiovisual de Pernambuco, já que o filme O Agente Secreto, do diretor recifense Kleber Mendonça Filho, foi premiado em Cannes com o troféu da Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci) e o Art et Essai, concedido pela Associação Francesa de Cinema d’Art et d’Essai (AFCAE).

Além disso, O Último Azul, do também recifense Gabriel Mascaro, venceu o Urso de Prata no Festival de Berlim, um dos mais prestigiados do mundo, em fevereiro deste ano. O filme é estrelado por ninguém menos que Rodrigo Santoro e Denise Weinberg.

Entre os destaques não tão recentes, mas igualmente importantes do cinema pernambucano, estão Bacurau, Aquarius e Retratos Fantasmas, dirigidos por Kleber Mendonça Filho; Amarelo Manga e Febre do Rato, de Cláudio Assis; e Árido Movie, de Lírio Ferreira.

Diego também apresenta em seu livro entrevistas com nomes importantes do cinema pernambucano, como os cineastas Marcelo Gomes, Hilton Lacerda e Gabriel Mascaro, além das produtoras Emilie Lesclaux e Rachel Ellis.

O livro, pré-lançado há cerca de um mês em Cannes, tem seu lançamento oficial no Brasil previsto ainda para 2025.