Na manhã desta segunda-feira (23), a Justiça do Acre determinou a prisão temporária de Diego Luiz Gois Passo, de 27 anos, investigado por ser o responsável pelo atropelamento que resultou na morte da advogada Juliana Chaar Marçal. O caso aconteceu no último sábado (21), em frente a uma casa noturna localizada em Rio Branco.

Motorista foi identificado como Diego Luiz Gois Passo, de 27 anos/Foto: Reprodução
A medida foi expedida pela Vara Estadual do Juiz das Garantias da capital, que também autorizou o cumprimento de mandado de busca e apreensão e a quebra do sigilo dos dados telefônicos do suspeito. A investigação trata o caso como homicídio doloso, ou seja, quando há intenção de matar.
De acordo com o delegado Cristiano Bastos, titular da Delegacia de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), as diligências em busca de Diego já estavam em andamento. O delegado afirmou, anteriormente, que caso o suspeito não se apresentasse de forma espontânea às autoridades, seria formalmente considerado foragido.
Na decisão, o Ministério Público manifestou-se favoravelmente ao pedido da prisão, e a Justiça destacou que os elementos coletados até agora reforçam a tese de autoria do crime. Além dos depoimentos de testemunhas, imagens captadas por câmeras de segurança próximas ao local do fato foram fundamentais para o avanço das investigações.
Essas gravações mostram com clareza o condutor do veículo — uma caminhonete Hilux de cor preta — e, segundo a análise técnica, foi possível reconhecer traços físicos e roupas compatíveis com Diego Gois, apontado como o motorista.
O documento judicial cita que a prisão temporária está respaldada no artigo 1º da Lei nº 7.960/1989, que regula essa modalidade de custódia em casos de investigação de crimes graves, como homicídio.
As autoridades continuam atuando para localizar o investigado e esclarecer completamente os fatos.
			        
			        
								