O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu visitou o hospital que foi atacado pelo Irã em Bersheba, nesta quinta-feira (19/6), e afirmou que os ataques iranianos atingiram um local onde as “pessoas não conseguem nem se levantar e fugir”.
Israel diz que líder do Irã “não pode mais existir” após ataque a hospital. Foto: Marc Israel SELLEM/POOL/AFP)
“Eles estão causando danos não muito longe daqui – há uma ala para crianças e bebês aqui. Essa é toda a diferença em uma democracia que age de acordo com a lei para se salvar desses assassinos e contra esses assassinos que querem destruir cada um de nós”, disse Netanyahu.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, disse que o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, “não pode mais existir” após o ataque ao hospital. ”
O covarde ditador iraniano senta-se nas profundezas do bunker fortificado e dispara tiros direcionados a hospitais e prédios residenciais em Israel. Esses são crimes de guerra dos mais graves — e Khamenei será responsabilizado por seus crimes”, citou Katz.
O ministro também destacou que ele e Netanyahu instruíram as Forças de Defesa de Israel “a aumentar a intensidade dos ataques contra alvos estratégicos no Irã e contra alvos governamentais em Teerã, a fim de remover ameaças ao Estado de Israel e minar o regime dos aiatolás”.
No sétimo dia do conflito, Irã lançou dezenas de mísseis em várias regiões de Israel. Segundo os serviços de emergência, 47 pessoas ficaram feridas. O Hospital Soroka, em Bersheba, no sul do país, sofreu “danos significativos”.
Durante a noite de quarta-feira (19/6), o Exército israelense anunciou que atacou um “reator nuclear inativo” em Arak e “bombardeou uma instalação de desenvolvimento de armas nucleares na área de Natanz”, no centro do Irã.
