DNA do Crime, da Netflix, conta histórias de crimes ocorridos na América. Na segunda temporada, que estreia nesta quarta-feira (4/6), a investigação recai sobre uma quadrilha de roubos a bancos que se estende entre a fronteira do Brasil com o Paraguai.
No papel central da trama estão Rômulo Braga (Benício) e Maeve Jinkings (Suellen). Os artistas conversaram com o Metrópoles sobre a produção e revelaram que tiveram a presença de um policial na ativa para auxiliar nas cenas e que vivenciaram “situações reais”.
“É um choque encontrar essa realidade. Eu, pelo menos, leio matérias de jornal, mas nada muito afundo assim. Quando a gente se depara com uma história como essa, roteirizada, a gente realmente fica impressionado com esse universo”, declarou Braga.
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Já Maeve explicou que a série deu a ela a chance de dimensionar o papel das forças policiais e compreender mais profundamente a ação dos agentes. “A gente conversa muito com profissionais para entender, por que eles gostam, o que ama fazer e o que dá sentido nisso, que mais amedronta, onde isso dói”, pontuou.
A atriz ainda explicou que a série joga luz sobre a saúde mental desses trabalhadores. Além disso, esse mergulho profundo deu a ela uma dimensão mais profunda sobre as situações que esses policiais passam. “Eu tenho muito mais respeito, eu compreendo muito melhor tudo o que está em jogo”, declarou.
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A segunda temporada de DNA do Crime estreia na próxima quarta-feira (4/6)
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A produção traz um caso real de uma quadrilha que assaltava bancos
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A produção traz muita ação, tiro, porrada e bomba
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A produção é estrelada por Maeve Jinkings, Thomas Aquino, Rômulo Braga e Alex Nader
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A produção traz crítica e discussão sobre segurança pública
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E mostra o lado dos policiais federais e das organizações criminosas
Divulgação/Netflix
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Os atores contaram com um policial da ativa
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Que os ajudou na concepção das cenas
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Eles utilizaram armas airsoft
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Mas contaram com um protocolo rígido de segurança
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Mesmo de brinquedo, os artistas comentaram sobre a responsabilidade de gravar com armas
Daniel Blanco, interprete de Gabriel na série, reforçou também a importância da participação dos atores egressos do sistema prisional na produção já que garante ainda mais veracidade para a série.
“Tinham muitas gírias e jargões, enfim, linguajares que só eles poderiam ter que fazer para nossa preparação, para dar essa veracidade e ouvir todas as histórias deles, conhecer mais sobre esse universo, me deu ainda mais respeito pelo meu trabalho, que é contar histórias”, frisou o ator.
Cenas ou treinamentos apurados
Os artistas relembraram de situações que passaram no set de filmagem e como foi o papo com Araújo, um policial de elite, que ainda está na ativa, que atuou como consultor na produção. Maeve relembrou um diálogo com o profissional. “Isso dá um nó”, adiantou.
“Perguntei: ‘Nessa situação aqui, como é que a gente se defende?’. E ele respondeu: ‘Não, nessa situação, se você está exposto, não tem como se defender’. Aí eu falei: ‘Bom, mas então eu vou levar um tiro’. E ele: ‘Talvez você leve um tiro’”, relembrou Maeve.

