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Delegada dá detalhes de caso de avô que estuprou as três netas no Acre: ‘Exame deu positivo’

Um homem foi detido nesta quarta-feira (18) sob a acusação de abusar sexualmente de suas três netas, com idades de 11, 13 e 14 anos. / Foto: Reprodução

Um homem foi detido nesta quarta-feira (18) sob a acusação de abusar sexualmente de suas três netas, com idades de 11, 13 e 14 anos. A prisão ocorreu após uma investigação de aproximadamente dois anos conduzida pela Polícia Civil do Acre, através da Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (Decav). O caso revela um alarmante ciclo de violência que se desenrolava dentro do ambiente familiar.

Um homem foi detido nesta quarta-feira (18) sob a acusação de abusar sexualmente de suas três netas, com idades de 11, 13 e 14 anos. / Foto: Reprodução

A delegada da Decav, Carla Fabíola, relatou que a situação começou a ser desvendada quando uma das vítimas compartilhou sua experiência com uma prima maior de idade. Esta prima, que também havia sofrido abuso na infância, imediatamente acreditou na criança e a incentivou a procurar a delegacia. No local, a menina recebeu atendimento psicológico e foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de um exame de corpo de delito, que confirmou os abusos.

Durante o atendimento psicológico, a criança revelou que outras vítimas também estavam sendo afetadas pelo mesmo autor. Com base nessas informações, a polícia solicitou a prisão preventiva do suspeito, que foi capturado no bairro Vila Acre. As vítimas foram submetidas a exames de conjunção carnal, e em uma delas foi constatado que o hímen estava rompido, indicando que houve relação sexual.

“Infelizmente, uma está com o hímen rompido, teve o ato sexual. As outras, ele tocava nas partes íntimas e acariciava elas pelo corpo, mas, infelizmente, uma delas teve a relação sexual em si. Ele responderá por estupro de vulnerável”, disse a delegada.

A delegada Fabíola enfatizou a gravidade da situação, afirmando que o homem responderá por estupro de vulnerável, um crime que pode resultar em penas superiores a 30 anos de prisão. Ela também destacou a importância de os pais e responsáveis estarem atentos a sinais de comportamento nas crianças, como isolamento, tristeza constante e agressividade, que podem indicar que algo está errado.

“É fundamental que os adultos mantenham uma comunicação aberta com as crianças e adolescentes, observando qualquer mudança brusca de comportamento. Se uma criança começa a chorar sem motivo aparente ou demonstra aversão a determinadas pessoas, é essencial ter uma conversa franca e garantir que não existem segredos entre eles”, alertou a delegada.

Com informações da reportagem de Marilson Maia, da TV Gazeta.

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