Até a 25ª semana epidemiológica de 2025, o Acre já contabilizou 14.428 atendimentos por síndrome gripal nas três unidades sentinelas que monitoram os casos no estado. As informações constam no 19º Boletim Epidemiológico de Síndromes Respiratórias divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).

Os casos de Srag estão em alta na capital acreana/Upa do 2º Distrito/Foto: ContilNet
O número atual supera o registrado no mesmo período de 2024, quando foram anotados 13.489 atendimentos. No entanto, é um pouco inferior ao total de 2023, que somou 14.600 ocorrências. A maior parte dos atendimentos em 2025 foi registrada entre jovens de 20 a 29 anos, e a maioria dos casos foi considerada leve.
Os dados foram obtidos a partir da coleta em três unidades de referência no estado: a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito, localizada em Rio Branco; o Hospital Raimundo Chaar, em Brasiléia; e a UPA Jacques Pereira, em Cruzeiro do Sul.
A análise também identificou quais vírus respiratórios estão em maior circulação neste período. Entre eles estão o rinovírus (associado ao resfriado comum), o Sars-CoV-2 (causador da Covid-19), o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que afeta principalmente crianças e pessoas idosas, os vírus Influenza A e B (gripe) e o adenovírus.
Nos casos mais graves, classificados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), as unidades hospitalares com maior número de internações foram o Hospital Infantil Iolanda Costa e Silva e o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB), além do Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul.
A partir da análise desses registros de SRAG, foi possível constatar a circulação simultânea de diversos agentes infecciosos, incluindo VSR, rinovírus, Sars-CoV-2, adenovírus e os vírus Influenza A e B. O boletim também aponta que, em boa parte dos casos graves, a causa exata da infecção não chegou a ser identificada.