Até o mês de maio de 2025, o Acre contabilizou 12.743 atendimentos relacionados a síndromes gripais em suas três unidades de referência. Embora o número seja inferior ao registrado no mesmo período de 2023, quando foram somados 13.289 casos, ele ainda supera os 12.032 atendimentos realizados no ano anterior, 2024.
As informações constam no Boletim Epidemiológico de Síndromes Respiratórias nº 18/2025, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). De acordo com o relatório, a maioria dos atendimentos foi registrada entre pessoas com idades entre 20 e 29 anos, sendo a maior parte dos casos considerados leves.

Esses dados têm como base os atendimentos feitos nas três unidades sentinelas do estado: Foto/ Ilustrativa
O levantamento também apontou os principais agentes virais responsáveis pelas infecções no estado durante o período. Entre os vírus em circulação estavam o Rinovírus (comum em resfriados), o SARS-CoV-2 (relacionado à Covid-19), o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) — que afeta principalmente crianças pequenas e idosos —, além dos vírus Influenza A e B e o Adenovírus.
Esses dados têm como base os atendimentos feitos nas três unidades sentinelas do estado: a UPA do 2º Distrito, localizada em Rio Branco; o Hospital Raimundo Chaar, em Brasiléia; e a UPA Jacques Pereira, em Cruzeiro do Sul.
No que diz respeito aos casos mais graves, classificados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), os hospitais que mais registraram internações foram o Hospital Infantil Iolanda Costa e Silva, na capital; o Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul; e o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB).
Entre janeiro e maio deste ano, os registros de SRAG também mostraram a presença de múltiplos vírus respiratórios, com destaque novamente para o VSR, Rinovírus, SARS-CoV-2, Adenovírus e os tipos A e B da Influenza. O boletim ressalta ainda que, em muitos dos casos graves, a origem viral não pôde ser confirmada.
Internações por SRAG

