Suspeito de atropelar advogada agiu por medo após tiros, diz defesa

Segundo Munoz, o objetivo da defesa é apresentar, primeiramente no processo e, em momento oportuno, nas mídias, a versão dos fatos contada por Diego

O advogado Felipe Munoz, responsável pela defesa de Diego Luiz Gois Passo — apontado como o principal suspeito de atropelar e causar a morte da advogada Juliana Chaar em frente a uma casa noturna em Rio Branco — declarou ao portal ContilNet, nesta terça-feira (24), que o cliente não agiu com a intenção de matar.

Motorista foi identificado como Diego Luiz Gois Passo, de 27 anos/Foto: Reprodução

Segundo Munoz, o objetivo da defesa é apresentar, primeiramente no processo e, em momento oportuno, nas mídias, a versão dos fatos contada por Diego, de modo a esclarecer distorções e reforçar que a ocorrência não teria acontecido da forma como vem sendo divulgada. O advogado destacou que seu cliente agiu sem dolo e que a fatalidade foi consequência de uma sequência de eventos inesperados.

Conforme o relato da defesa, Diego teria se desestabilizado emocionalmente ao ouvir disparos de arma de fogo nas proximidades da confusão. Nesse momento, tomado pelo pânico, teria buscado escapar da situação, deixando o local de forma precipitada. Ainda segundo Munoz, seu cliente se abaixou no banco do veículo, acelerou bruscamente e não conseguiu perceber exatamente o que estava acontecendo ao redor.

A defesa também informou que Diego retornou ao local após perceber que havia colidido com algo. No entanto, ao se deparar com indivíduos armados e uma multidão agitada, teria se assustado ainda mais, o que impediu uma resposta racional naquele instante.

A expectativa, de acordo com Munoz, é de que Diego se apresente espontaneamente à Justiça nos próximos dias.

 

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