Embora a aliança entre os partidos Progressistas e União Brasil — que formam a federação União Progressistas — tenha sido formalmente registrada na última semana, a definição sobre quem irá disputar os governos estaduais em 2026 segue indefinida em alguns locais, incluindo o Acre.
Alan Rick e Mailza/ Foto: Reprodução
No estado, o embate gira em torno de dois nomes: a vice-governadora Mailza Assis, representante do Progressistas e aliada do governador Gladson Cameli, e o deputado federal Alan Rick, filiado ao União Brasil, que já tornou pública sua intenção de concorrer ao governo estadual. Apesar de Mailza contar com o apoio do atual governador, que lidera a federação localmente, a escolha final não depende apenas das articulações regionais.
Segundo informações publicadas pelo site Metrópoles, nas unidades da federação onde não houver acordo interno, a responsabilidade pela decisão caberá à instância nacional da União Progressistas, liderada atualmente por Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (Progressistas).
Fontes ouvidas pelo ContilNet indicam que a direção nacional deve se pronunciar oficialmente nos próximos dias, possivelmente em entrevista coletiva. A expectativa é que o posicionamento esclareça os rumos da federação nos estados onde há conflitos de interesse entre as siglas integrantes.
O Acre não é o único estado em que esse impasse ocorre. Na Bahia, o União Brasil atua como oposição ao atual governador Jerônimo Rodrigues (PT), enquanto o Progressistas integra a base governista. Já na Paraíba, a disputa interna é entre o vice-governador Lucas Ribeiro (Progressistas) e o senador Efraim Filho (União Brasil), ambos apontados como pré-candidatos ao Executivo estadual.
