Após confirmar o nome do desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), para uma das vagas abertas no Superior Tribunal de Justiça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda precisa tomar uma nova decisão para preencher o segundo assento em aberto na Corte. A escolha de Brandão, oficializada nesta terça-feira (27) por publicação no Diário Oficial da União, se deu para substituir a ministra Assusete Magalhães, que se aposentou recentemente.

Procurador de Justiça do Acre está entre os eleitos para a vaga de ministro e há meses espera por decisão presidencial sobre o assunto/Foto: Reprodução
Agora, as atenções se voltam à cadeira deixada com a saída da ministra Laurita Vaz. Para essa vaga, o STJ já apresentou ao presidente uma lista tríplice, composta pelos seguintes indicados: a procuradora Maria Marluce Caldas, do MP de Alagoas; o subprocurador Carlos Frederico Santos, do Ministério Público Federal; e o procurador Sammy Barbosa Lopes, que atua como procurador-geral adjunto no Ministério Público do Acre.
A possível nomeação de Sammy Barbosa tem mobilizado expectativas significativas, especialmente por representar a chance inédita de o Acre contar com um representante no STJ. Reconhecido por sua trajetória consistente no MP acreano e por sua atuação em processos de destaque regional e nacional, Sammy também possui forte articulação com esferas importantes do Judiciário e do Executivo.
Nos bastidores, fontes ligadas ao governo federal indicam que o nome de Sammy tem ganhado cada vez mais respaldo. A decisão final do presidente, no entanto, deverá considerar aspectos institucionais e técnicos dos indicados. A definição do novo ministro pode ocorrer nas próximas semanas.
Caso venha a ser escolhido, Sammy Barbosa se tornará o primeiro jurista do Acre a ocupar uma cadeira no STJ, fato que ampliaria a representatividade da região Norte dentro do sistema judiciário superior do Brasil.