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Justiça rejeita pedido de habeas corpus e mantém preso acusado de matar jogador

Francivaldo Barroso Chaves teve recurso negado/Foto: Reprodução

Em novembro de 2024, a Justiça do Acre tornou réus os presidiários Francivaldo Barroso Chaves, Pablo Rodrigo Farias de Souza e Isaias da Costa pela execução do jogador de futebol Thiago Tavares. O crime ocorreu em 31 de março de 2024, quando o atleta foi sequestrado durante uma festa no bairro Santa Inês, em Rio Branco, e posteriormente assassinado. Tavares atuava pelo time Santa Cruz do Acre.

Francivaldo Barroso Chaves teve recurso negado/Foto: Reprodução

A defesa de Francivaldo Barroso Chaves, conhecido como “Abacate”, argumenta que houve quebra da cadeia de custódia durante a investigação, com a extração de dados do celular da vítima sem autorização judicial. Por isso, pediu a absolvição sumária do réu, alegando nulidade das provas. O juiz Robson Aleixo, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no entanto, rejeitou o pedido e manteve a ação penal contra os acusados.

Inconformada, a defesa de Francivaldo recorreu à Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre, ingressando com um habeas corpus. Na liminar, solicitou a suspensão do processo até o julgamento definitivo do recurso. No mérito, a defesa pede a anulação das provas obtidas a partir do celular da vítima.

O relator do caso, desembargador Samoel Evangelista, negou o pedido liminar e afirmou não ter identificado nenhuma ilegalidade nas decisões da primeira instância. Com isso, o processo segue em tramitação, enquanto se aguarda o julgamento do mérito pelos demais desembargadores da Câmara Criminal.

Além do homicídio qualificado, Francivaldo, Pablo e Isaias também respondem por outros crimes no mesmo processo: quatro casos de constrangimento ilegal, corrupção de menores e participação em organização criminosa.

No último dia 23 de abril, outros três envolvidos no assassinato de Thiago Tavares já foram condenados. Andrey Borges pegou 24 anos e 8 meses de prisão, Darcifran de Moraes Eduíno Júnior foi sentenciado a 32 anos e 10 meses, e Kauã Cristian recebeu pena de 21 anos e 8 meses.

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