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Fazenda Soberana rebate extrativistas de Xapuri após denúncias de expulsões; veja nota

A nota também menciona registros de boletins de ocorrência e comunicações aos órgãos ambientais/ Foto: Ilustrativa

Após denúncias feitas por um grupo de extrativistas de Xapuri sobre supostas expulsões forçadas e conflitos fundiários na área da antiga Fazenda Bordom, hoje chamada Fazenda Soberana, os proprietários da terra entraram em contato com o site ContilNet e rebateram as acusações por meio de nota de esclarecimento acerca dos fatos mencionados em matéria anterior.

De acordo com os extrativistas, alguns moradores estariam residindo no local há cerca de 50 anos, no entanto, a direção da Fazenda Soberana afirma que as informações divulgadas não condizem com a realidade e que os casos já foram analisados pelo Poder Judiciário.

A nota também menciona registros de boletins de ocorrência e comunicações aos órgãos ambientais/ Foto: Ilustrativa

De acordo com a nota, há decisões recentes que reconhecem a propriedade legal das terras por parte do atual dono, o senhor Júlio César Moraes Nantes, e determinam a reintegração de posse da área, incluindo a desocupação de moradores apontados como invasores.

A defesa da fazenda sustenta que os processos judiciais em curso contam com perícias técnicas e oitivas de testemunhas, e que foi identificado desmatamento irregular por parte dos ocupantes, inclusive em área de reserva legal. Os atos classificados como “expulsões” são, segundo a nota, ordens judiciais cumpridas dentro do devido processo legal, com contraditório e ampla defesa garantidos.

“Em todos os processos estão sendo realizadas perícias judiciais, oitiva das partes e testemunhas, a fim de que se análise a data das posses, os desmatamentos que foram realizados dentro da propriedade do Sr. Júlio, a qual, foram realizadas sem licença ambiental, sendo, portanto, cometido criminal pelos invasores/posseiros, os quais, inclusive também foram comunicados ao IMAC, IBAMA e registrado os Boletins de ocorrência”, diz trecho da nota.

Além disso, o proprietário afirma que as invasões são recentes e não caracterizam uma ocupação tradicional.

“Nas sentenças, em alguns dos casos foi constada que as invasões foram realizadas de forma clandestina, inclusive dentro da área integrante da Reserva Legal da Fazenda Soberana, conforme se observa do trecho da sentença, nos autos 0700129-36.2023.8.01.0007, do invasor (Anderson), conhecido como Zezé rondoniense”, ressalta.

Por fim, a Fazenda Soberana reforça que suas atividades de manejo e preservação são licenciadas e que nenhuma ação de desmatamento partiu do proprietário. A nota finaliza reiterando o compromisso com a legalidade, a preservação ambiental e o cumprimento das decisões judiciais.

Confira o texto na íntegra:

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