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AGU exige que Meta e TikTok retirem posts sobre Lula e Janja na Rússia em até 24 horas

AGU exige que Meta e TikTok retirem posts sobre Lula e Janja na Rússia em até 24 horas

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A Advocacia‑Geral da União (AGU) enviou, nesta quarta‑feira (14), notificações extrajudiciais à Meta (controladora de Facebook, Instagram e Threads) e ao TikTok, exigindo a remoção, em até 24 horas, de publicações que, segundo o órgão, propagam “fake news” sobre a viagem da comitiva presidencial à Rússia.

Principais pontos da notificação:

Fachada da AGU
AGU exige retirada de postagens em até 24 horas (Imagem: Edson Michalick/Shutterstock)

A Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD), vinculada à AGU, classifica esses relatos como “conteúdo desinformativo” que pode abalar:

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O advogado‑geral, em ofício, alerta que a não remoção desses posts caracteriza “omissão culposa” por Meta e TikTok, podendo ensejar responsabilização judicial.

Caso Meta e TikTok descumpram o prazo, a AGU poderá buscar medidas judiciais para forçar a retirada do material e responsabilizar administradores das redes por danos à honra e à imagem do Estado brasileiro.

Até o momento, as empresas não se manifestaram oficialmente sobre o teor das notificações ou sobre eventuais planos de contestação. O Olhar Digital contatou Meta e TikTok e aguarda retorno.

Lula e Janja teriam sido vítimas de notícias falsas nas plataformas (Imagem: Ricardo Stuckert/PR)

A União Europeia (UE) aplicou as primeiras penalidades com base na Lei dos Mercados Digitais, criada para aumentar a concorrência no setor de tecnologia, nesta quarta-feira (23). Apple e Meta foram multadas por descumprirem regras que impedem práticas consideradas abusivas.

A Apple recebeu uma multa de 500 milhões de euros (cerca de R$ 3,2 bilhões), enquanto a Meta foi penalizada em 200 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão).

A Lei dos Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês) busca impedir que grandes empresas ajam como “porteiras” do ambiente digital, impondo condições aos usuários e negócios menores.

Meta e Apple violaram lei digital ao reforçarem dependência de consumidores e usuários comerciais, diz UE

A Comissão Europeia, que representa o poder executivo do bloco, argumenta que a Apple restringiu a comunicação entre desenvolvedores e clientes sobre promoções e ofertas. Isso teria impedido usuários de conhecerem opções mais baratas fora da App Store.

A Apple também recebeu uma decisão preliminar contrária por dificultar o acesso a lojas de aplicativos concorrentes. Por outro lado, uma investigação separada foi encerrada após a empresa passar a permitir a exclusão de apps pré-instalados.

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