Acre terá um dos maiores crescimentos do Norte em 2025, diz Banco do Brasil

De acordo com o relatório, a perspectiva favorável também se aplica a estados vizinhos, como Rondônia (4,7%), Roraima (3,7%) e Pará (3,4%)

O estado do Acre aparece entre os destaques nacionais em projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2025. A estimativa, apresentada na mais recente edição da Resenha Regional do Banco do Brasil, indica que a economia acreana pode avançar 3,4% no período, colocando o estado na 8ª posição entre as 27 unidades federativas e entre os mais promissores da região Norte.

Palácio Rio Branco, sede do Poder Executivo do Acre. Foto: Juan Diaz/ContilNet

De acordo com o relatório, a perspectiva favorável também se aplica a estados vizinhos, como Rondônia (4,7%), Roraima (3,7%) e Pará (3,4%). As projeções consideram o desempenho de setores estratégicos — como o agronegócio e os serviços — além de iniciativas em infraestrutura e estímulo à produção local.

O cenário projetado para o Acre reforça uma tendência de fortalecimento econômico regional, com ênfase na diversificação das atividades produtivas. Especialistas ouvidos pelo Banco do Brasil destacam que o momento é propício para políticas voltadas à atração de investimentos, inovação e aumento da competitividade.

A Resenha Regional é um instrumento de análise usado por gestores públicos, empresários e investidores como base para decisões estratégicas. Entre os estados com os maiores índices previstos de crescimento econômico, o Mato Grosso lidera com 5,8%. Na outra ponta, o Rio Grande do Sul aparece com a menor projeção, de apenas 1,2%.

Estimativas de crescimento do PIB para 2025, por estado:
Mato Grosso: 5,8%

Mato Grosso do Sul: 4,7%

Rondônia: 4,7%

Goiás: 4,2%

Tocantins: 3,8%

Roraima: 3,7%

Piauí: 3,7%

Acre: 3,4%

Pará: 3,4%

Paraná: 3,1%

Amapá: 3,1%

Paraíba: 3,0%

Bahia: 2,7%

Santa Catarina: 2,6%

Minas Gerais: 2,5%

Distrito Federal: 2,5%

Alagoas: 2,5%

Espírito Santo: 2,3%

Ceará: 2,2%

Maranhão: 1,9%

Rio Grande do Norte: 1,8%

Amazonas: 1,8%

São Paulo: 1,7%

Sergipe: 1,7%

Rio de Janeiro: 1,5%

Pernambuco: 1,4%

Rio Grande do Sul: 1,2%