A Polícia Civil do Acre lançou recentemente uma plataforma com painéis que detalham dados sobre mortes violentas no estado. O sistema mostra que 40 pessoas foram assassinadas entre janeiro e março deste ano. A maior parte dessas vítimas era do sexo masculino, sendo 38 homens e apenas duas mulheres.
A ferramenta permite filtrar as informações por tipo de ocorrência, como homicídio, tentativa de homicídio, feminicídio, latrocínio, mortes por intervenção policial, suicídio, acidentes de trânsito e mortes de profissionais da segurança pública.
14 homicídios estão relacionados à disputa entre facções criminosas/ Foto Ilustrativa: André Borges/Esp. Metrópoles
Segundo o levantamento, os homicídios se concentraram a maior parte em Rio Branco, com 22 casos. Outros municípios com registros foram Cruzeiro do Sul (5), Brasiléia (2), Feijó (2), Jordão (2), Sena Madureira (2), Assis Brasil (1), Capixaba (1), Porto Acre (1), Rodrigues Alves (1) e Xapuri (1).
O mês mais violento do trimestre foi março, com 19 assassinatos. Janeiro registrou 13 mortes e fevereiro, 8. Quanto ao tipo de arma utilizada, 57,5% dos homicídios foram cometidos com arma de fogo, enquanto 10% envolveram armas brancas.
As motivações dos crimes também foram detalhadas: 14 homicídios estão relacionados à disputa entre facções criminosas, 12 ainda estão sob investigação, outros 12 ocorreram por motivos fúteis, um foi por legítima defesa e outro teve motivação passional.
O delegado-geral da Polícia Civil, José Henrique Maciel Ferreira, afirmou que a nova plataforma vai ajudar a polícia a identificar padrões e agir de forma mais estratégica.
“A visualização desses dados de forma interativa e dinâmica contribui significativamente para o direcionamento das nossas ações. É um recurso que nos permite agir com mais estratégia e assertividade”, ressaltou.
