Segundo padrasto, menino teve contato com arma carregada na casa de Tarcísio

Walter Carvalho, padrasto da vítima, foi um dos que depuseram no local

A audiência de instrução envolvendo Tarcísio Araújo, investigado por supostamente induzir ao suicídio sua esposa, Nayara Vilela, teve continuidade na tarde desta quinta-feira (8). Entre os depoimentos prestados, esteve o de Walter Carvalho, padrasto da vítima, que compartilhou suas impressões com os presentes.

Audiência acontece nesta quinta-feira (8)/Foto: ContilNet

Carvalho explicou que seus conhecimentos sobre o caso se baseiam majoritariamente em relatos divulgados pela mídia e em conversas com Vanusa Vilela, mãe de Nayara. Por isso, declarou que não dispunha de informações novas ou pessoais a acrescentar à investigação.

Ao ser questionado sobre o ambiente doméstico da residência de Tarcísio, especialmente quanto à presença de armamentos, o padrasto mencionou ter tido contato visual com uma arma que estaria municiada. Segundo ele, esteve poucas vezes na casa — cerca de quatro ou cinco ocasiões — e, em uma delas, o próprio Tarcísio teria mostrado o armamento, após recuperá-lo de uma apreensão anterior. Apesar disso, ressaltou que não chegou a ver a arma deixada de forma visível ou em locais de fácil acesso.

Ainda de acordo com seu relato, o equipamento em questão estava carregado e sem dispositivo de segurança. Walter relatou também que houve um episódio em que o filho de Nayara teria tido contato direto com a arma, enquanto esta ainda estaria municiada.

Com o encerramento desta fase da audiência, a continuidade do processo foi agendada para sexta-feira (9), às 8h30, quando ocorrerá a oitiva das testemunhas de defesa, seguida pelo interrogatório do réu.

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