Juiz concorda com pedido da defesa e isenta Tarcísio de responder ao MPAC no caso Nayara Vilela

Embora o MPAC não pudesse fazer as perguntas diretamente, o órgão sugeriu ao juiz que levasse em consideração os questionamentos presentes no inquérito

Antes do depoimento de Tarcísio Araújo, acusado de feminicídio no caso da morte da cantora Nayara Vilela, a defesa do empresário solicitou ao juiz o direito de um “silêncio seletivo” para o réu, permitindo que ele não respondesse às perguntas feitas pelo MPAC, que atua como parte acusadora. O juiz Alesson Braz acatou o pedido dos advogados.

Defesa pede que Tarcísio não responda a perguntas do MPAC e juiz aceita. Foto: Reprodução/Web

“Tenho minhas opiniões sobre a questão, mas diante do quadro, defiro o pedido da defesa no sentido de que Tarcísio vai responder apenas às perguntas do juiz e da defesa. Caso queira ficar em silêncio diante das minhas perguntas, passo para a defesa”, afirmou o juiz.

Embora o MPAC não pudesse fazer as perguntas diretamente, o órgão sugeriu ao juiz que levasse em consideração os questionamentos presentes no inquérito, e essa sugestão foi aceita.

“Não é competência do MPAC sugerir como você, excelência, faça as perguntas, mas como é o senhor quem vai fazê-las, o que pede o órgão é que o senhor instaure e considere todas as perguntas que estão no inquérito”, concluiu o representante do MPAC.

 

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