No último fim de semana, uma forte tempestade de areia assolou diversas regiões de três países do Oriente Médio: Arábia Saudita, Kuwait e Jordânia. O fenômeno causou interrupções nos tráfegos aéreo e terrestre.

A tempestade fez o dia “virar” noite e foi formada a partir de fortes ventos, que criaram uma espécie de “parede de poeira“. As autoridades dos três países alertaram a população para os próximos dias.

Como foi a tempestade de areia no Oriente Médio?

• A região de Al-Qassim (Arábia Saudita) foi pega de surpresa com a forte tempestade, que levantou muita poeira densa graças aos ventos fortes;
• As áreas urbanas e rurais foram completamente cobertas pela areia;
• Nas redes sociais, as pessoas compartilharam vídeos, onde se pode ver o céu ficando laranja antes de escurecer por completo;
• No Kuwait, a visibilidade foi significativamente reduzida, o que impediu que os aviões decolassem e que autoridades emitissem alertas de segurança aos motoristas;
• Já na Jordânia, a tempestade causou condições climáticas perigosas em várias regiões do país, e não só com poeira: chuvas também acompanharam o fenômeno. Além da visibilidade prejudicada, os moradores ainda enfrentaram alagamentos.

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Veja, a seguir, vídeos que mostram o caos causado pela tempestade de areia:

في هذه الأثناء عاصفة غبارية تضرب السعودية pic.twitter.com/iDSnQJPR7P

— Saif_CH (@saif_SH45) May 4, 2025

Especialistas alertam que eventos climáticos considerados extremos, como os vivenciados nos três países, vêm se tornando cada vez mais comum no Oriente Médio por conta das mudanças climáticas e desertificação.

A sonda Juno, da NASA, continua auxiliando os cientistas com os detalhes de nossa galáxia. Dessa vez, a espaçonave capturou uma imagem bem detalhada de uma tempestade que assolou a atmosfera de Júpiter.

Como Juno capturou a imagem da tempestade em Júpiter

• Em 29 de novembro de 2021, Juno passou bem próximo a uma tempestade que possuía 3,4 quilômetros de largura;
• Ela tinha sido rastreada por astrônomos desde que começou, duas semanas antes de a sonda a sobrevoar;
• Juno ficou a cerca de 5,7 mil quilômetros acima da tempestade, permitindo a Shawn Brueshaber, da Michigan Technologial University (EUA) e colegas analisar dados de três instrumentos de bordo da sonda, em luz visível, micro-ondas e infravermelha.

Brueshaber afirmou, à New Scientist, que “não sobrevoamos outra tempestade de Júpiter com esse nível de detalhes. O radiômetro de micro-ondas e a câmera visível precisam ser capazes de varrer a tempestade quase por cima para obter esses dados realmente bons. Ainda não fizemos isso de novo e podemos não fazer… isso foi muito fortuito”.

Ao falar da peculiaridade da tempestade, que durou mais tempo que o normal, Brueshaber salientou que “todos os modelos numéricos até o momento que tentaram simular uma única tempestade, eles duram talvez horas, não semanas“.

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