Greve da Educação em Rio Branco pode ser deflagrada a qualquer instante, afirma sindicato

Seme garante que Prefeitura segue em negociação com servidores da Educação

Os profissionais da rede municipal de Educação de Rio Branco podem iniciar uma paralisação a qualquer momento, segundo informou Rosana Nascimento, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), nesta segunda-feira (5).

Uma mobilização está marcada para esta terça-feira (6), quando os servidores se concentrarão em frente ao Palácio Municipal para pressionar o prefeito Tião Bocalom a atender às demandas da categoria. Entre os principais pontos reivindicados estão: atualização do piso salarial do magistério, correção dos salários com base na inflação para demais servidores, concessão de auxílio-alimentação para funcionários efetivos, auxílio-saúde para aposentados e revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

Servidores vão se reunir na frente da Prefeitura de Rio Branco nesta terça. Foto: ContilNet

Após o ato, o sindicato pretende estabelecer um prazo para que a gestão municipal apresente uma contraproposta. Caso não haja avanço nas negociações, a greve poderá ser formalizada.

“Vamos realizar uma paralisação e, nesse momento, definir o indicativo de greve, etapa essencial para assegurar a legalidade do movimento. A assembleia vai decidir a data de início da paralisação total, mas concederemos um tempo para que a Prefeitura se manifeste antes disso”, detalhou Rosana.

A reportagem também entrou em contato com Alysson Bestene, que ocupa simultaneamente os cargos de vice-prefeito e secretário municipal de Educação de Rio Branco. Ele garantiu que o Executivo está mantendo diálogo com os representantes da categoria.

“Temos mantido conversas com os profissionais e já apresentamos algumas respostas. Nesta tarde, inclusive, teremos nova reunião para entender os pontos que ainda precisam ser resolvidos. Algumas demandas podem ser atendidas a curto prazo, mas outras envolvem questões orçamentárias e requerem avaliação mais aprofundada. Só após o encerramento do levantamento de gastos com pessoal, previsto para este mês de maio, será possível saber se há viabilidade financeira para implementar os ajustes ainda em 2025”, explicou Bestene.

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