Rio Juruá recua e famílias deixam abrigos em Cruzeiro do Sul; prefeitura distribui sacolões

Rio atinge 13,79 metros, marcando o ápice da enchente deste ano

Nesta terça-feira (1), com o nível do Rio Juruá caindo para 10,56 metros, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul concluiu o processo de desocupação dos abrigos municipais. Das 150 famílias que haviam sido acolhidas em quatro escolas devido à enchente, apenas uma necessitou ser encaminhada para o aluguel social.

Todas as famílias desabrigadas pelo Rio Juruá foram levadas de volta para casa/Foto: Reprodução

O prefeito Zequinha Lima esteve presente durante a operação, acompanhando o retorno das famílias aos seus lares e realizando a entrega de sacolões, kits de limpeza e colchões. A operação teve início na Escola Madre Aldegundes, onde 15 famílias indígenas da etnia Huni Kuin estavam abrigadas. Após isso, os moradores dos outros abrigos, como as Escolas Marcelino Champagnat, Thaumaturgo de Azevedo e Corazita Negreiros, também foram levados de volta às suas casas.

O ponto mais alto da enchente deste ano ocorreu quando o rio atingiu 13,79 metros. A remoção das famílias começou em 18 de março, quando o nível do rio estava em 13,65 metros. Naquela ocasião, a região de Olivença foi uma das mais impactadas, e seus moradores foram realojados na Escola Corazita Negreiros. Em comparação, a maior cheia já registrada no município ocorreu em 2021, quando o Rio Juruá alcançou 14,36 metros.

Agora que as famílias retornaram, a prefeitura concentra seus esforços na recuperação das áreas afetadas, continuando a oferecer suporte às comunidades que sofreram com as consequências da enchente.