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Cerâmica antiga pode reescrever história humana

Cerâmica antiga pode reescrever história humana

Sítios arqueológicos localizados em Baruun Khuree, na Mongólia, estão associados aos primeiros vestígios da presença de povos caçadores-coletores do período Holoceno. Esta época geológica começou há cerca de 11.700 anos e se estende até o presente.

Mas a descoberta de cerâmicas antigas no local revelam que os primeiros habitantes da região podem ser até dois mil anos mais velhos. As descobertas foram descritas em estudo publicado na revista Radiocarbon.

Área foi pouco estudada até hoje

De acordo com os pesquisadores, estes sítios pré-históricos são associados ao Paleolítico Inicial, Médio e Superior, tendo sido descobertos na virada dos séculos XX e XXI por uma expedição mongol-russa-americana.

O local deve seu nome à presença de numerosos afloramentos de sílex e um número incalculável de outros artefatos. Ele é considerado um dos sítios arqueológicos mais extensos já identificados na Ásia Central.

Objetos foram encontrados no sítio arqueológico de Baruun Khuree (Imagem: Radiocarbon)

Mas apesar dos numerosos vestígios de assentamentos da Idade da Pedra, apenas pesquisas arqueológicas limitadas foram realizadas até agora. Por isso, uma equipe de cientistas realizou novos trabalhos na região.

Estas escavações resultaram na descoberta de numerosos locais associados a comunidades que habitavam esta área no início do Holoceno. Três locais continham artefatos, incluindo cerâmicas antigas produzidas no período.

Cerâmicas são mais velhas do que se pensava

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

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