Políticos do Acre são autorizados por Alexandre de Moraes a visitarem Braga Netto na prisão

Os senadores Márcio Bittar e Alan Rick (UB-AC) fazem parte da lista de 24 parlamentares que foram autorizados, nesta sexta-feira (11), pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a visitarem o general Braga Netto, que está preso por envolvimento na trama golpista de 8 de janeiro de 2023. O general está preso desde dezembro do ano passado, nas instalações do Exército no Rio de Janeiro, como um dos réus no Supremo pela trama que pretendia impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O general da reserva Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL). Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/ND

A decisão de Moraes para as visitas foi motivada por um pedido feito pelo senador Izalci Lucas (PL-DF) e contou com o consentimento do general. Com a autorização, o deputado federal Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ) e os seguintes senadores poderão realizar a visita:

  • Izalci Lucas (PL-DF);

  • Plínio Valério (PSDB-AM);

  • Rogério Marinho (PL-RN);

  • Chico Rodrigues (PSB-RR);

  • Márcio Bittar (União-AC);

  • Luis Carlos Heinze (PP-RS);

  • Hamilton Mourão (Republicanos-RS);

  • Marcos Rogério (PL-RO);

  • Sérgio Moro (União-PR);

  • Eduardo Girão (Novo-CE);

  • Laercio Oliveira (PP-SE);

  • Nelsinho Trad (PSD-MS);

  • Mecias de Jesus (Republicanos-RR);

  • Romário (PL-RJ);

  • Alan Rick (União-AC);

  • Jorge Kajuru (PSB-GO);

  • Cleitinho (Republicanos-MG);

  • Styvenson Valentim (PSDB-RN);

  • Teresa Cristina (PP-MS);

  • Zequinha Marinho (Podemos-PA);

  • Dr. Hiran (PP-RR);

  • Carlos Portinho (PL-RJ);

  • Damares Alves (Republicanos-DF).

Alexandre de Moraes também definiu que a visita deverá seguir os procedimentos internos do Exército. Além disso, o ministro determinou que Braga Netto só poderá receber a visita de até três parlamentares por dia. A data será definida pela 1ª Divisão do Exército, localizada na Vila Militar.

Alan Rick e Marcio Bittar durante sessão do Senado Federal/Foto: Reprodução

Está proibida a entrada de assessores e jornalistas durante a visita, bem como o uso de celulares e equipamentos eletrônicos. Segundo as investigações da Polícia Federal, o general da reserva e vice na chapa de Bolsonaro em 2022 estaria obstruindo a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país e, por isso, foi preso.
A Polícia Federal identificou que o general, indiciado por ser um dos principais articuladores do plano golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Após a prisão, a defesa negou que Braga Netto tenha obstruído as investigações.

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