Ex-fuzileiro naval e um dos criminosos mais perigosos do Espírito Santo é preso no Acre

Erasmo Sérgio Alves, popularmente conhecido no mundo do crime como Frankenstein, foi preso nessa quarta-feira (9), após investigação conduzida pela Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc).  O acusado é um dos criminosos mais perigosos do Espirito Santo.

Ex-militar é preso no Acre acusado de integrar organização criminosa especializada em roubos de bancos/ Foto: Reprodução

Frankenstein estava foragido da Justiça. Ele é acusado de integrar organização criminosa especializada em assaltos a bancos e tráfico interestadual de drogas. O criminoso estava morando no Acre desde 2017. Erasmo usava identidade falsa com o nome de Gustavo Sérgio Alves e se apresentava como empresário. 

Segundo o delegado titular da Denar/AC, Saulo Macedo, o criminoso era monitorado há semanas após o repasse de informações pela unidade capixaba.

“A Denarc do Espírito Santo nos informou sobre um foragido de longa data que estaria escondido aqui. Ele é um criminoso bastante influente naquele estado e confirmamos que estava vivendo em Rio Branco sob identidade falsa, morando em uma casa de alto padrão no Conjunto Tangará e com um estilo de vida muito acima da média. A operação teve sucesso também graças à celeridade do Poder Judiciário acreano, por meio da Vara de Juiz de Garantias, que foi fundamental para a rápida expedição dos mandados de prisão e de busca e apreensão”, explicou o delegado.

Ficha criminal

A ficha criminal de “Frankenstein” é extensa. Ele é apontado como membro de uma organização criminosa especializada em roubos a bancos, com atuação em cidades do interior de diversos estados brasileiros. Entre os crimes atribuídos a ele estão assaltos a instituições financeiras, homicídios, sequestros e tráfico de drogas. Em uma de suas condenações, ele foi responsabilizado pelo roubo de uma agência da Caixa Econômica Federal.

Além disso, “Frankenstein” tem histórico militar, pois ele já foi fuzileiro naval e, segundo as investigações, chegou a dar treinamento militar para integrantes do tráfico. O homem foi condenado a quase 40 anos de prisão e, mesmo após ser preso, continuou atuando na organização criminosa, o que motivou sua transferência, anos atrás, para o presídio federal de Catanduvas.

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