A capital do estado do Acre, Rio Branco, registrou uma redução de 31% nos casos de homicídios dolosos no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano passado.
O levantamento é improtante para melhor empregar recusrsos por parte da PC/Foto: Ascom/PCAC
Os dados constam no Relatório de Homicídios e Feminicídios divulgado pela Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio do Departamento de Inteligência.
Segundo o levantamento, entre 1º de janeiro e 28 de março de 2025, foram contabilizados 22 homicídios dolosos na capital acreana: 7 em janeiro, 6 em fevereiro e 9 em março. No mesmo período de 2024, o número foi de 32 registros.
Em todo o ano de 2024, a capital registrou 74 homicídios dolosos, distribuídos da seguinte forma: 16 em janeiro, 9 em fevereiro, 7 em março, 3 em abril, 3 em maio, 4 em junho, 5 em julho, 2 em agosto, 4 em setembro, 9 em outubro, 6 em novembro e 6 em dezembro.
A redução também se reflete nos casos de feminicídio, que em 2024, foram registrados cinco casos em capital ocorridos nos meses de janeiro, junho, outubro, novembro e dezembro, um em cada mês. Em 2025, até o dia 28 de março, não houve registros de feminicídio no município.
Para o diretor de Inteligência da Polícia Civil, Dr. Nilton César Boscaro, os dados estatísticos são ferramentas fundamentais para o planejamento das ações de segurança pública.
A redução foi de cerca 31% nos dados analisados/Foto: Reprodução
“Os dados são essenciais para orientar o gestor público no planejamento, emprego de verbas e orientação operacional, além de serem uma rica fonte acadêmica. Por isso, a PCAC trabalha com profissionalismo e responsabilidade na coleta, análise e divulgação dessas informações”, afirmou.
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, atribuiu a redução nos crimes ao esforço conjunto das forças de segurança. “Essa diminuição é resultado de uma série de iniciativas que implementamos ao longo do ano passado, incluindo o fortalecimento do policiamento, a intensificação de ações de prevenção e a criação de programas de apoio às vítimas. A integração entre os órgãos de segurança e a valorização dos nossos profissionais têm sido essenciais para esse resultado”, destacou.