O início do ano letivo da rede municipal de Rio Branco ocorreu nesta segunda-feira (17), com a abertura de 11 escolas. No entanto, outras seis unidades permanecem fechadas, pois estão sendo utilizadas como abrigos para as vítimas da enchente do Rio Acre, que já alcançou níveis próximos aos 16 metros na capital.
O prefeito Tião Bocalom comentou sobre os desafios enfrentados pela administração municipal para manter o calendário escolar em meio a essas inundações recorrentes.
Aulas foram iniciadas nesta segunda-feira (17)/Foto: ContilNet
“Todos os anos pegando enchente, evidentemente que infelizmente, esse tempo todo acabou atrasando, e a gente precisa botar o ano letivo no lugar. O desafio do nosso secretário Alysson é exatamente esse, ajustar novamente para que, no ano que vem, possamos trabalhar dentro do ano letivo”, afirmou o prefeito.
Tião Bocalom e Alysson Bestene/Foto: Bocalom
Dentre as seis escolas ainda sem aulas, duas estão servindo como abrigos para as famílias afetadas pelas enchentes, enquanto as outras quatro unidades permanecem em estado de alerta.
Tião Bocalom destacou os desafios enfrentados pela gestão com relação ao calendário letivo devido às enchentes recorrentes/Foto: ContilNet
O secretário Municipal de Educação (Seme), Alysson Bestene, destacou a necessidade de um plano para compensar o atraso das escolas afetadas. “Infelizmente, precisaremos criar um plano para recuperar o tempo perdido e garantir que as crianças que não puderam frequentar as aulas devido a esses problemas possam ser assistidas. Esse tipo de situação é comum, e é justamente essa a função da educação: fazer a recuperação quando necessário”, explicou.