A Polícia Civil do Acre segue investigando o assassinato de Yara Paulino da Silva, de 27 anos, ocorrido na última segunda-feira (24) em via pública, no conjunto habitacional Cidade do Povo. Ela foi morta após supostos boatos de que teria assassinado sua própria filha, um bebê de aproximadamente três meses, e que o paradeiro ainda é desconhecido.
Durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (25), o delegado responsável pelas investigações, Alcino Junior, fez um apelo para que testemunhas colaborem com as investigações, enviando possíveis imagens em vídeo do espancamento de forma anônima.

Uma coletiva de imprensa foi realizada para mais esclarecimentos sobre o caso/ Foto: ContilNet
“Quem tiver essas filmagens do espancamento, que até onde a gente tem conhecimento foi, boa parte dele em via pública, que nos encaminhe, seja de forma anônima, esse WhatsApp é anônimo, para que a gente possa entender melhor essa dinâmica do espancamento em si”, disse.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) disponibilizou o número de WhatsApp para denúncias, (68) 99912-2964, que segundo o delegado, garante que as informações e registros do crime possam ser enviados de forma segura e sigilosa.
De acordo com o delegado Leonardo Ribeiro, que também atua no caso, as investigações apontam para participação da facção na morte de Yara, no entanto, devido o sigilo da investigação, não é possível revelar sobre possíveis suspeitos.
“Então, a gente já tem alguns suspeitos, não podemos afirmar que teriam executado a vítima, mas que estariam no local. Mas isso, por ser uma investigação sigilosa, a gente não poderia revelar agora e para também não atrapalhar o andamento das investigações. Mas com o que a gente já tem, podemos afirmar que seria membro de facção criminosa”, revelou.