Estão esperando morrer mais alguém no Rio Acre para instalar vigilância na ponte JK e na Gameleira?

A fiscalização rigorosa é essencial para impedir que a imprudência se torne uma prática corriqueira. Além disso, é importante promover campanhas educativas que conscientizem a população

Nos últimos dias, uma cena preocupante tomou conta das redes sociais e trouxe à tona um problema recorrente: a falta de fiscalização no Rio Acre, principalmente na ponte Juscelino Kubitschek durante o período de enchente. Adolescentes e jovens, em busca de diversão, têm se aventurado nas águas, ignorando os riscos que suas ações podem acarretar.

Todos os dias a imprensa e as redes sociais mostram jovens pulando da ponte JK, mas até o momento ninguém foi responsabilizado.
Esses dias, um grupo de jovens foi flagrado descendo a correnteza forte do rio, nas proximidades da Gamaleira, em um momento que deveria ser de lazer, mas que na realidade, poderia ter se transformado em um potencial desastre. A situação foi agravada pela presença de motos aquáticas, que, em meio a banhistas despreparados, aumentaram o risco de acidentes.

Meninos pulando da ponte JK, em Rio Branco, no Acre/Foto: Redes Sociais

Sem a presença de profissionais capacitados para monitorar o local, a irresponsabilidade se torna comum, e a segurança dos “banhistas” fica comprometida. Infelizmente, há relatos de tragédias já ocorridas, como a recente perda de uma mãe que viu seu filho sumir no rio, um triste lembrete da urgência de uma ação efetiva.

É fundamental que as autoridades reconheçam a gravidade da situação e implementem medidas imediatas para garantir a vigilância na ponte Juscelino Kubitschek e na Encosta da Gameleira, onde esses jovens procuram a morte diariamente.

A fiscalização rigorosa é essencial para impedir que a imprudência se torne uma prática corriqueira. Além disso, é importante promover campanhas educativas que conscientizem a população, especialmente os jovens, sobre os perigos associados ao banho em águas em enchente, principalmente quando eles decidem pular de uma ponte ou nadar em forte correnteza.

Os pais desses jovens deveriam ser responsabilizados, afinal, os filhos são deles, e quando acontece uma tragédia, como a que ocorreu há poucos dias, infelizmente eles não vão mais poder ter mais seus filhos de volta.

O Rio Acre, que deveria ser um espaço de diversão para quem gosta de jet ski, ou até mesmo praticar natação com segurança, não pode se tornar um cenário de tragédias evitáveis. É hora de agir e garantir que todos possam desfrutar das belezas naturais da região sem colocar suas vidas em risco.