Com a vazante do Rio Acre, moradores lidam com as consequências da lama e do odor.

Água começa a baixar em Rio Branco, mas mais de 23 mil pessoas ainda são afetadas pela cheia.

Com o recuo das águas do Rio Acre, casas e estabelecimentos atingidos pela cheia enfrentam as consequências da lama e do mau cheiro, exigindo que a população se dedique à limpeza dos locais. No bairro Ayrton Senna, em Rio Branco, as águas começaram a baixar, revelando os danos causados.

Pastor limpa a igreja após vazante do Rio Acre/Foto: Reprodução

Seu Raimundo, pastor da igreja local, comentou as dificuldades enfrentadas pela comunidade neste momento de recuperação. Segundo ele, o processo de limpeza pós-alagamento tem sido complicado, principalmente devido ao mau cheiro que permanece, afetando a fachada da igreja.

“Aproveitamos a folga de hoje para limpar a congregação, para que os fiéis possam vir com mais conforto. Mas é difícil depois que as águas baixam, pois o mau cheiro fica”, disse ele, descrevendo a situação.

De acordo com a Defesa Civil Municipal de Rio Branco, as águas do Rio Acre começaram a recuar, atingindo a marca de 15,28 metros nesta quarta-feira (19). No total, 6.358 famílias foram afetadas pela cheia, o que equivale a cerca de 23.681 pessoas impactadas pelas águas do rio.