Aglomeração nas margens do Rio Acre durante a cheia coloca população em risco; entenda

Aglomeração nas margens e banho no rio é um perigo para a população

Durante o período de cheia, é comum que muitas pessoas se concentrem nas margens do rio. No entanto, essa aglomeração pode gerar diversos riscos à segurança. Entre as práticas mais frequentes estão os grupos que se arriscam pulando das pontes para se banharem no manancial e a condução imprudente de barcos e jet skis por pessoas que estão sob o efeito de álcool. O capitão Freitas Filho, do Corpo de Bombeiros do Estado do Acre, alerta para os perigos que surgem nesse período.

Capitão do Corpo de Bombeiros, Freitas Filho/Foto: Reprodução

“É um momento crítico que estamos passando, com muitas pessoas tensas e ansiosas, algumas já afetadas pela situação. Infelizmente, algumas veem nesse momento difícil uma oportunidade de diversão, que, muitas vezes, está associada a situações perigosas. Um dos principais riscos é o ato de pular da ponte. É importante destacar que, nesse período, ocorre a passagem de muitos balseiros, que nem sempre são visíveis a olho nu quando observamos a correnteza do rio. Muitos deles flutuam submersos, representando o risco de colisão. Além disso, há a presença de animais peçonhentos que fogem da cheia”, afirmou o capitão.

Rio Acre/Foto: ContilNet

Além dos riscos com os balseiros, a força da correnteza também representa uma ameaça considerável. O capitão Freitas Filho enfatiza a necessidade de cautela em atividades no rio.

“Nossa recomendação é que as pessoas se comportem com responsabilidade ao se aproximar do rio. Nadar ou navegar em suas águas não é aconselhável, pois a correnteza está muito forte. Há casos de pessoas que usam barcos ou jet skis de maneira imprudente, com crianças a bordo ou após consumir bebidas alcoólicas, o que agrava ainda mais os riscos para todos”, concluiu o capitão.