Acidente aéreo que matou quatro pessoas em Manoel Urbano completa 1 ano; relembre

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) ainda não determinou as causas do acidente e segue com as investigações

queda de um avião monomotor de pequeno porte no município de Manoel Urbano, no interior do Acre, completa um ano nesta terça-feira (18). A aeronave, modelo Cessna Skylane 182, transportava quatro homens e três mulheres — sete passageiros e o piloto — quando caiu a 1 km da cabeceira da pista de Manoel Urbano. O voo tinha como destino Santa Rosa do Purus.

O comerciante Sidney Hoyle morreu na queda. Outras três pessoas faleceram posteriormente em decorrência dos ferimentos.

Sidney Hoyle foi a primeira vítima fatal do acidente/Foto: Reprodução

A comerciante Suanne Camelo, de 30 anos, foi a primeira a ser transferida de Manoel Urbano para Rio Branco, com mais de 90% do corpo queimado. Ela morreu nove dias após o acidente.

Suanne Camello era empresária em Santa Rosa do Purus/Foto: Reprodução/Redes sociais

A biomédica Amélia Cristina Rocha, de 28 anos, foi a primeira a ser encaminhada ao Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) de Manaus (AM), com mais de 70% do corpo queimado. Ela não resistiu ao tratamento e faleceu em 24 de março.

Amélia ficou internada por dois meses/ Fotos: Reprodução

O piloto da aeronave, Valdir Roney Mendes, de 59 anos, ficou mais de três meses internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Manaus, com 40% do corpo queimado. Ele morreu em 12 de julho.

Ele ficou mais de três meses internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)/Foto: Reprodução

Os sobreviventes foram: Mateus Jeferson Fontes (noivo de Suanne), Bruno Fernando dos Santos (marido de Amélia) e Deonicília Salomão Kalisto Kaxinawá (estudante que sofreu ferimentos leves).

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) ainda não determinou as causas do acidente e segue com as investigações.

A aeronave tinha capacidade para transportar, no máximo, quatro pessoas. Entretanto, seis passageiros e o piloto estavam a bordo. O veículo também não possuía autorização para atuar como táxi aéreo, pois o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) estava vencido desde 1º de junho de 2019.