Perpétua Almeida será candidata ao Senado? Edvaldo responde em entrevista ao ContilNet

Edvaldo acredita que o grupo da esquerda não pode apostar em um "projetinho", mas formar um palanque completo

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) foi questionado, nesta segunda-feira (11), sobre a possibilidade de sua esposa, a ex-deputada federal e atual diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Perpétua Almeida, disputar um cargo nas eleições de 2026.

Perpetua Almeida e Edvaldo Magalhães são lideranças do PCdoB/Foto: Reprodução

Nos bastidores da esquerda acreana, especula-se que Perpétua pode se lançar na disputa por uma das duas cadeiras no Senado Federal, mesmo com Jorge Viana sendo a aposta do Partido dos Trabalhadores (PT) para a eleição.

Edvaldo não descartou a possibilidade, mas deixou claro que o projeto do PCdoB é lançá-la como candidata à Câmara Federal.

“Vi algumas especulações sobre isso, mas não é uma questão central hoje. Pode ser possível, porque, numa disputa eleitoral, se discute tudo, mas essa não é a questão principal. Dentro do projeto que estamos construindo no nosso partido, a Perpétua é um nome para ser colocado na disputa para deputada federal. Ela fez bons mandatos na Câmara”, destacou.

“Se as regras da última eleição fossem as mesmas da eleição anterior, ela teria sido eleita deputada federal. […] O processo está em construção. Quando um processo está em construção, não podemos dizer que nada pode acontecer. Tudo pode e tudo é possível, desde que todos estejam dispostos a fazer uma construção coletiva. O que estamos precisando hoje, nesse campo que já foi maior e hoje está pequeno, mas pode crescer, é que todos se disponham a conversar de forma aberta, leve e sem preconceitos”, acrescentou.

Defensor da ideia de que a esquerda deve ter um candidato ao governo em 2026, e não apenas ao Senado, Edvaldo acredita que o grupo não pode apostar em um “projetinho”.

“Não adianta a esquerda querer, no Acre, disputar um projetinho disso e daquilo se não tiver disposição para disputar o todo. Quem disputa o todo pode até não ganhar o todo, mas cresce. Quem só disputa um pedacinho pode até perder o pedacinho que está disputando, porque tem uma visão pequena e estreita do processo”, finalizou.

Veja a entrevista na íntegra:

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