A Justiça do Acre negou o pedido de absolvição sumária – quando o juiz reconhece a inocência do réu e encerra o processo do trio – de acusados na morte do jogador de futebol Thiago Oseas Tavares, de apenas 18 anos. A informação foi divulgada pelo site AcreNews.
A defesa dos acusados – Francivaldo Barrozo de Chaves, Isaías da Costa e Pablo Rodrigo Farias de Souza, pediu a absolvição alegando falta de provas. Contudo, o pedido foi negado. A decisão foi do juiz Robson Aleixo.
Além do trio, outros também são acusados de envolvimento na execução: Andrey Borges, Darcifran de Moraes Eduino Júnior e Kauã Cristyan Almeida Nascimento. Eles respondem em outro processo, que segue em trâmites mais rápidos.
“Quanto à alegação de quebra da cadeia de custódia das provas decorrentes da extração de dados dos aparelhos apreendidos, observa-se que não há, até o momento, elementos concretos capazes de demonstrar a violação das normas legais que regem a preservação e o tratamento das provas”, disse o magistrado na decisão.
O jogador do Santa Cruz do Acre, foi executado na madrugada de 31 de Abril do ano passado, após ter sido sequestrado de um festa, no Bairro Recanto dos Buritis, e é uma das vítimas que teria sido assassinada por causa de uma foto onde aparece fazendo o sinal V, de vitória ou paz, mas que se confunde com o sinal de uma facção criminosa, onde seus assassinos são da facção rival.
Ele e outro jogador do time foram sequestrados durante uma festa, que acontecia em uma casa, no Segundo Distrito de Rio Branco e levados a uma área de mata, onde foram interrogados.
