Nesta quinta-feira (13), durante a visita de uma equipe da Força Nacional do SUS ao Acre, o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, informou que o estado já registrou mais de 1.200 casos de dengue nos primeiros dois meses de 2025, até a sexta semana epidemiológica. Além disso, 4.700 casos seguem sob investigação.

Coletiva de imprensa nesta quinta-feira (13) apresentou os detalhes/Foto: ContilNet
Pascoal também relatou que um óbito por dengue foi confirmado, enquanto outros quatro estão sendo analisados. “Temos atualmente cinco óbitos suspeitos, sendo que um já está confirmado como sendo de dengue e os outros quatro ainda estão em investigação”, afirmou.
Apesar do número crescente de casos e mortes, o secretário tranquilizou a população ao informar que o sorotipo 3 da dengue, que tem causado surtos graves em outros estados, ainda não foi detectado no Acre. “Por enquanto, o que predomina aqui são os sorotipos 1 e 2, e não observamos a circulação do sorotipo 3, que é mais grave e já foi identificado em outras partes do país”, explicou.
Pascoal também agradeceu ao governo federal pelo apoio contínuo durante este período crítico, destacando as ações integradas entre as esferas estadual, municipal e federal.
“Decretamos o estado de emergência alguns meses atrás. Protocolamos o ofício de pedido de ajuda financeira para o custeio das ações e uma das estratégias do governo federal são essas ações coordenadas e integradas entre as três esferas, capacitando, reestruturando e organizando nossos fluxos de atendimento para que o paciente tenha um atendimento adequado na atenção primária e na atenção terciária nos hospitais, UPAs e, consequentemente, todo o apoio, tanto logístico quanto administrativo, na questão de exames laboratoriais e atendimento, enfim”, disse.
O secretário enfatizou o aumento significativo no número de casos de dengue em comparação com o ano anterior e alertou para o crescimento das notificações de outras arboviroses, como a Chikungunya e Zika. “O Acre, proporcionalmente, é o estado com o maior número de casos de arboviroses até o momento. Estamos vigilantes e monitorando atentamente todas as notificações de doenças como dengue, Chikungunya e Zika”, concluiu.
