O prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PP), usou suas redes sociais para denunciar uma dívida de R$ 879 mil em precatórios, supostamente deixada pela ex-prefeita Maria Lucinéia (PDT). A ex-gestora, por sua vez, reagiu à acusação e negou a existência de qualquer débito. Damasceno, que visitou o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) para verificar a situação dos precatórios, afirmou ter encontrado uma dívida acumulada. “O montante total das dívidas é de R$ 3.793.000,00, com parcelamento feito em cinco anos. Para nossa surpresa, o município de Tarauacá deixou de pagar um valor superior a R$ 879 mil, quase R$ 1 milhão”, disse o prefeito.
Lucinéia reagiu às alegações de Rodrigo Damasceno/ Colagem: ContilNet
Ele alertou que a inadimplência pode resultar no bloqueio das contas municipais e dificultar o recebimento de emendas parlamentares e repasses do governo federal. Damasceno também mencionou a necessidade de realizar um novo parcelamento para reestruturar os pagamentos.
“Vamos começar a fazer esses pagamentos, pedir um parcelamento mínimo necessário para podermos honrar nossos compromissos e, a partir dos novos pagamentos, destinar 50% para quem está na fila normal e 50% para quem quer fazer acordo”, detalhou.
Resposta de Maria Lucinéia
A ex-prefeita Maria Lucinéia contestou as acusações do atual prefeito e negou que sua administração tenha deixado dívidas pendentes. Em sua conta nas redes sociais, ela criticou Damasceno e o aconselhou a focar na gestão atual. “Vá trabalhar e pare de inventar desculpas!”, escreveu Lucinéia.
Ela ainda afirmou que durante seu mandato, entre 2021 e 2024, foi feito o pagamento de mais de R$ 3 milhões em precatórios e que os débitos mencionados por Damasceno não pertencem à sua gestão.
“Essas dívidas não foram da nossa gestão. Inclusive, foram da gestão da atual vice-prefeita dele. Paguei todas as dívidas que não eram nossas”, explicou.
Lucinéia também afirmou que possui documentação para comprovar sua versão dos fatos. “A mentira tem perna curta. Tenho provas de tudo, e a verdade sempre prevalecerá”, concluiu.
