O Partido dos Trabalhadores comemorou 45 anos de história nesta semana. A cúpula do partido em várias cidades realizaram o tradicional encontro da sigla em várias cidades do país. Em Rio Branco, além da comemoração de mais um aniversário, a reunião também serviu para traçar os caminhos que o partido terá nas eleições de 2026.
Comprovando aquilo que já havia sido especulado, o partido confirmou que vai apostar todas as fichas na candidatura de Jorge Viana ao Senado Federal em 2026.
A candidatura ainda deverá ter o apoio de outros partidos de esquerda – PcdoB e PV, que compõe a federação com o PT.
“Defendo e iremos apresentar à Federação que tenhamos apenas a candidatura do companheiro Jorge Viana ao Senado em 2026. Não podemos repetir o erro de 2018”, disse o presidente do partido, Daniel Zen.
Pregou união!
Uma das lideranças mais antigas do PT no Acre, Nilson Mourão, também esteve presente no encontro e relembrou que o preconceito contra o partido, apesar de ter a presidência da República no comando, ainda é muito forte no país inteiro e, principalmente no Acre, um dos estados que deu a maior votação proporcional ao ex-presidente Bolsonaro.
“Não devemos perder tempo com lutas internas na formação das chapas. Devemos trabalhar unidos e será a única forma de sairmos dessa crise em que estamos instalados”.
Se não for ele, quem vai ser?
Jorge é a maior liderança política do PT no Acre. Se não for ele o possível candidato ao Senado para tentar reerguer o partido no estado, quem será? Não há outro nome competitivo para isso.
A questão é …
O PT agora precisa achar uma coligação para conseguir disputar o Senado. Até o momento, só há 2 candidaturas ao Governo: Mailza e Alan Rick. Em nenhuma das duas Jorge Viana teria espaço para concorrer ao cargo.
Com isso, o partido precisaria lançar um 3º nome na disputa pelo Governo. O candidato pode sair dos outros 2 partidos da federação – PCdoB ou PV – ou até mesmo de uma candidatura puro-sangue petista.

